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Justiça avalia anular ações do mensalão tucano

A solicitação dos advogados do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) e do seu vice em 1998, Clécio Andrade, é amparada em decisão o STF de março deste ano, que considerou que a Justiça Eleitora é responsável por processar e julgar crimes cometidos durante eleições. MP-MG é contra a concessão dos habeas corpus

(Foto: Agência Brasil)
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247 - Os advogados do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) e o seu vice em 1998, Clécio Andrade, entraram com dois Habeas Corpus para reverter as sentenças do mensalão tucano, um esquema de desvio de dinheiro público para financiar a campanha de Azeredo naquele ano. A solicitação é amparada em decisão o Supremo Tribunal Federal (STF) de março deste ano, que considerou que a Justiça Eleitora é responsável por processar e julgar crimes cometidos durante eleições. A defesa deles dois querem que processos e as condenações em primeira instância sejam cancelados. O Ministério Público do Estado (MP-MG) é contra a concessão dos habeas corpus.

Azeredo foi condenado a 20 anos e um mês de prisão e cumpre a pena desde 23 de maio de 2018 em um batalhão do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. Em primeira instância, Andrade foi condenado a cinco anos e sete meses. Ele recorre em liberdade.

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Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o advogado de Eduardo Azeredo, Castellar Guimarães Neto, disse que a concessão dos habeas corpus poderá influenciar no julgamento de outro pedido semelhante, impetrado em favor do ex-governador no STF. O relator é o ministro Gilmar Mendes. “Acredito que a decisão deverá fazer com que o ministro conceda o habeas corpus”, disse.

De acordo com o procurador de Justiça Evandro Delgado, responsável pelo caso no MP-MG, o julgamento dos crimes pela Justiça Estadual são legítimos. “Não há que se falar da inexistência de crimes contra a administração e de lavagem de dinheiro”. 

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É necessário “virar a página desse capítulo que manchou a história da política mineira chamado mensalão mineiro”, acrescenta.

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