Ministério Público é contra prisão preventiva de aluna de medicina da USP que deu golpe financeiro em colegas
No entanto, não cabe ao MP decretar, ou não, a prisão de um investigado. Somente dar seu parecer positivo ou negativo sobre o tema
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247 — O Ministério Público de São Paulo informou que o caso de Alícia Dudy Muller foi devolvido à Polícia Civil e o promotor de Justiça Fabiano Pavan Severiano deu parecer contrário o pedido de prisão preventiva, solicitado pelos delegados na última sexta-feira, 27.
No entanto, não cabe ao MP decretar, ou não, a prisão de um investigado. Somente dar seu parecer positivo ou negativo sobre o tema.
Alicia é investigada após assumir aos colegas de formatura de Medicina na USP que havia desviado o valor de cerca de R$ 940 mil que seriam utilizados para financiar a festa de formatura do grupo.
Ela teria usado o dinheiro para realizar investimentos financeiros que deram errado, mas, segundo os investigadores, a estudante também se aproveitou de parte dos recursos para custear itens de uso pessoal.
O promotor entendeu que a jovem teve condutas que se configuram como “crime de estelionato” e não de apropriação indébita, conforme haviam indiciado os delegados do 16º Departamento de Polícia.
Para que Alicia seja denunciada pelo crime de estelionato, será preciso que colegas manifestem interesse de que Alicia responda pelo crime. Fabiano Severiano pede que essas partes sejam ouvidas.
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