CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sudeste

Morre no Rio cantor Miltinho, que fez sucesso nos anos 60

Corpo do cantor Miltinho foi velado das 9h às 17h desta segunda (8) no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio, antes da cremação, em cerimônia reservada à família; intérprete da música popular brasileira de grande sucesso na década de 60, Milton Santos de Almeida, o Miltinho, morreu no domingo (7), aos 86 anos, de parada cardíaca, no Hospital do Amparo

Corpo do cantor Miltinho foi velado das 9h às 17h desta segunda (8) no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio, antes da cremação, em cerimônia reservada à família; intérprete da música popular brasileira de grande sucesso na década de 60, Milton Santos de Almeida, o Miltinho, morreu no domingo (7), aos 86 anos, de parada cardíaca, no Hospital do Amparo (Foto: Valter Lima)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

O corpo do cantor Miltinho foi velado das 9h às 17h de hoje (8) no Memorial do Carmo, na zona portuária do Rio, antes da cremação, em cerimônia reservada à família. Intérprete da música popular brasileira de grande sucesso na década de 60, Milton Santos de Almeida, o Miltinho, morreu nesse domingo (7), aos 86 anos, de parada cardíaca, no Hospital do Amparo, no Rio Comprido, zona norte da cidade. Segundo parentes, ele estava internado há dois meses para tratamento de um problema pulmonar.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Miltinho era carioca e começou a cantar na década de 1940, como vocalista de importantes grupos musicais da época, entre eles os Anjos do Inferno, que chegou a viajar aos Estados Unidos, acompanhando a cantora Carmen Miranda. Na década seguinte, foi crooner da Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, e do grupo Milionários do Ritmo, de Djalma Ferreira.

A carreira solo teve início em 1960 e Miltinho, com uma voz e um estilo muito característicos, logo alcançou o sucesso popular, com a gravação de canções como Mulher de 30 (de Luiz Antonio), Palhaçada (de Luiz Reis e Haroldo Barbosa) e Mulata Assanhada (de Ataulfo Alves). Nos anos 70, gravou uma série de discos, intitulada Dóris, Miltinho e Charme, em parceria com a cantora Dóris Monteiro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Miltinho era um desses cantores de estilo, com uma voz anasalada e todo um sentido de ritmo, que ele exercia com opulência em qualquer coisa que cantasse. No samba, especialmente no samba-canção, foi um dos maiores intérpretes, pela excepcionalidade do estilo”, definiu Ricardo Cravo Albin, pesquisador e historiador da música popular brasileira.

Em 2008, o cantor foi tema de um documentário, No tempo de Miltinho, de André Weller, vencedor, no ano seguinte, do prêmio de melhor curta brasileiro no festival É tudo verdade". No depoimento para o filme, Miltinho afirma: “Eu não sou astro de coisa nenhuma. Sou apenas um mero cantor de samba. O que me honra muito”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO