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Sudeste

MP denuncia diretor da Rio Trilhos e ex-subsecretário de Transportes

O MPF no Rio denunciou o diretor de Engenharia da RioTrilhos Heitor Lopes de Sousa Júnior (foto) e o ex-subsecretário de Transportes Luiz Carlos Velloso, além de outras cinco pessoas, por lavagem de dinheiro referente a vantagens indevidas recebidas nos contratos para a construção da Linha 4 do metrô do Rio; as denúncias decorrem da Operação Tolypeutes, realizada no âmbito das investigações conduzidas pela força tarefa da Lava Jato no Rio 

O MPF no Rio denunciou o diretor de Engenharia da RioTrilhos Heitor Lopes de Sousa Júnior (foto) e o ex-subsecretário de Transportes Luiz Carlos Velloso, além de outras cinco pessoas, por lavagem de dinheiro referente a vantagens indevidas recebidas nos contratos para a construção da Linha 4 do metrô do Rio; as denúncias decorrem da Operação Tolypeutes, realizada no âmbito das investigações conduzidas pela força tarefa da Lava Jato no Rio  (Foto: Leonardo Lucena)
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Jornal do Brasil - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou o ex-subsecretário de Transportes Luiz Carlos Velloso e o diretor de Engenharia da RioTrilhos Heitor Lopes de Sousa Júnior, além de outras cinco pessoas, por lavagem de dinheiro referente a vantagens indevidas recebidas nos contratos para a construção da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. 

As denúncias decorrem da Operação Tolypeutes, realizada no âmbito das investigações conduzidas pela força tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. 

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As investigações comprovaram, diz o MPF, que o esquema de corrupção existente na Secretaria de Estado de Obras do Rio de Janeiro, consistente na cobrança de propina das empreiteiras envolvidas nos bilionários contratos de obras civis, repetia-se na Secretaria Estadual de Transporte e na Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos), especificamente no contrato de construção do Metrô Linha 4. 

“Afigura-se evidente que a organização criminosa, capitaneada por Sérgio Cabral durante sua gestão do Estado do Rio de Janeiro, esteve presente em várias secretarias do Estado”, afirmam os procuradores da República que integram a força-tarefa nas denúncias. 

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Nos termos da denúncia, Heitor Lopes de Souza Júnior praticou atos de lavagem de dinheiro de três formas, 19 depósitos em dinheiro, no valor total de R$ 174 mil, na conta da empresa Arqline Arquitetura e Consultoria - EPP, da qual é sócio; 32 transações financeiras, no valor total de R$ 5.306.460,00,  entre a empresa MC Link Engenharia LTDA, subcontratada do consórcio que construiu a Linha 4 do Metrô, e a Arqline Arquitetura e Consultoria - EPP; 139 operações financeiras, no valor total de R$ 30.710.419,05, envolvendo a empresa Arqmetro Arquitetura e Consultoria, da qual era sócio oculto.  

A denúncia de Luiz Carlos Velloso narra quatro tipos de lavagem de dinheiro, três pagamentos em dinheiro, no valor total de R$ 68.376,60,  por serviços educacionais dos filhos; 69 pagamentos em dinheiro, no valor total de R$ 600.479,25, de cartões de crédito de sua esposa; 182 depósitos em dinheiro, no valor total de R$ 285.002,11, na conta de sua esposa; e aquisição do automóvel Mercedes Benz C180, pelo valor de R$125 mil, em nome da empresa de seu irmão.

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O Ministério Público Federal sustenta que as prisões preventivas de Heitor Lopes e Luiz Velloso devem ser mantidas, tendo em vista que grande parte dos recursos pagos a título de propina ainda não foi localizada.

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