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Sudeste

No Rio, número de estupros de menores já é 42% maior do que em 2016

Entre janeiro e 15 de maio deste ano, a Polícia Civil registrou 88 casos de estupro a menores, incluindo os estupros de vulnerável (vítimas menores de 14 anos); o número é 42 % maior do que em 2016, quando foram registrados 62 casos

Entre janeiro e 15 de maio deste ano, a Polícia Civil registrou 88 casos de estupro a menores, incluindo os estupros de vulnerável (vítimas menores de 14 anos); o número é 42 % maior do que em 2016, quando foram registrados 62 casos (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - Entre janeiro e 15 de maio deste ano, a Polícia Civil registrou 88 casos de estupro a menores, incluindo os estupros de vulnerável (vítimas menores de 14 anos). O número é 42 % maior do que em 2016, quando foram registrados 62 casos.

No Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança (Caac), que fica dentro do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro da cidade do Rio, vítimas de abuso, normalmente entre 6 e 17 anos, são ouvidas para dar detalhes sobre os casos. As informações forma publicadas no G1.

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O coordenador do centro, Carlos Olyntho, afirma não acreditar que houve um aumento quantitativo de casos. "O que houve foi a ideia de divulgação, a ideia de as pessoas procurarem mais, denunciar mais, a partir do conhecimento de um abuso, passarem a procurar as autoridades e exigir providências", diz. "Nós estamos preocupados com a família, com aquilo que aquela criança sofreu, com o trauma que fica no momento do abuso. A gente tenta passar através desse trabalho essa confiabilidade, acreditando que com isso as denúncias serão cada vez maiores".

De acordo com dados do Caac, foram feitos 316 atendimentos até o dia 26 de maio de 2016, sendo a maior parte meninas: 87%. A idade com maior percentual de casos é aos 12 anos. "92% dos casos que atendemos são relativos a estupro ou estupro de vulnerável. E mais de 80% dos casos são de pessoas no círculo familiar", disse Olyntho.

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No centro o atendimento é feito em três etapas: a recepção, com brinquedos e um ambiente que tenta ser acolhedor para as vítimas; a sala de ocorrências, onde o registro do crime é feito; e a sala de entrevista investigativa, onde um psicólogo atende crianças e jovens.

Ao mesmo tempo em que ele conversa com a vítima, um orientador ouve a entrevista, filmada com uma câmera, e faz anotações para serem serão enviadas à Justiça e ao Ministério Público. "Na recepção, a gente cria uma atmosfera lúdica para a criança ficar à vontade e perceber que a atmosfera é acolhedora para ela. A sala de entrevista é um ambiente que nós procuramos manter nenhum tipo de material que disperse a atenção da criança. As cadeiras são de uma forma lateral, para que não indique à criança uma autoridade, que uma pessoa está sobreposta a ela", relata Olyntho.

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