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Sudeste

Paes: "protestos não acabaram, nem vão acabar"

Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vê com naturalidade a ocorrência dos protestos e diz que eles não são "o fim do mundo". "É coisa de democracia consolidada. Muito a abordagem, as pessoas estão mais empoderadas", afirma; para ele, a queda na sua popularidade é injustificada, assim como a do governador Sérgio Cabral; "Que grande lambança eu fiz de um ano para cá que justificasse essa avaliação? Há erros, mas não vejo uma grande lambança. Sobre Cabral, não se justifica o grau de ataque, e eventual impopularidade, a um governador que fez o que ele fez", diz; Paes promete reajustar a tarifa do ônibus do Rio já em janeiro de 2014

Prefeito do Rio, Eduardo Paes, vê com naturalidade a ocorrência dos protestos e diz que eles não são "o fim do mundo". "É coisa de democracia consolidada. Muito a abordagem, as pessoas estão mais empoderadas", afirma; para ele, a queda na sua popularidade é injustificada, assim como a do governador Sérgio Cabral; "Que grande lambança eu fiz de um ano para cá que justificasse essa avaliação? Há erros, mas não vejo uma grande lambança. Sobre Cabral, não se justifica o grau de ataque, e eventual impopularidade, a um governador que fez o que ele fez", diz; Paes promete reajustar a tarifa do ônibus do Rio já em janeiro de 2014 (Foto: Valter Lima)
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247 - O prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, cidade onde as manifestações de junho encontraram o ambiente mais propício, diz que vê com naturalidade a ocorrência dos protestos e que eles não são "o fim do mundo". "É coisa de democracia consolidada. Muito a abordagem, as pessoas estão mais empoderadas", atenua, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

"Manifestação não é ruim. O tema para mim, que não estou disputando eleição [em 2014], não é popularidade. É burrice pensar agora em popularidade. O desafio é como lidar com este ambiente. Os protestos não acabaram e nem vão acabar. Podem ter gradações distintas. Nós, políticos, ficamos interpretando as coisas como se fossem o fim do mundo. Protesto não é o fim do mundo, é coisa de democracia consolidada. Mudou a abordagem, as pessoas estão mais empoderadas. É do cacete. Tentei não fugir dos desafios. Fiz a licitação dos ônibus, não defino mais o reajuste da tarifa num quarto fechado com um monte de português [donos das empresas]", afirma.

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Para Paes, a queda de popularidade dos governantes ocorreu em todos os lugares, embora Rio e São Paulo "foi onde se sofreu mais". "Que grande lambança eu fiz de um ano para cá que justificasse essa avaliação? Há erros, mas não vejo uma grande lambança", diz, ao ser questionado sobre a queda na sua aprovação. Em 2012, ele foi reeleito com 64% dos votos válidos. Para o prefeito, há injustiça na avaliação que se faz do governador Sérgio Cabral. "Não se justifica o grau de ataque, e eventual impopularidade, a um governador que fez o que ele fez", diz.

Tema desencadeador dos primeiros protestos, o reajuste da tarifa de ônibus, segundo Paes, tende a acontecer naturalmente no Rio, já em janeiro. "Sou a favor. Mas se o Tribunal de Contas me provar que não é devido o reajuste, eu não faço. O que não vou deixar acontecer na minha cidade é cair na armadilha que o meu amigo Fernando Haddad está. Não vou colocar dinheiro público na mão de português nem fazer controle populista de preço", diz.

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