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Para especialistas, intervenção é necessária, mas não resolve problemas de segurança

O pesquisador Christoph Harig, especialista em missões de paz e segurança pública com doutorado pelo King's College London, classifica a medida como "drástica" e avalia que ela parece ter motivação mais "política que técnica"; já o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, diz que o decreto é "uma jogada habilidosa em termos políticos, mas é apenas tópica porque é de curto prazo"

Ocupação militar favela no Rio (Foto: Charles Nisz)
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BBC Brasil - O pesquisador Christoph Harig, especialista em missões de paz e segurança pública com doutorado pelo King's College London, classifica a medida como "drástica" e avalia que ela parece ter motivação mais "política que técnica", uma vez que as experiências anteriores indicam que a atuação das Forças Armadas para conter a violência urbana melhora a sensação de segurança apenas de forma passageira.

Já o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, diz que o decreto é "uma jogada habilidosa em termos políticos, mas é apenas tópica porque é de curto prazo". "É igual a um anestésico para ajudar a limpar a ferida, mas a ferida não será cicatrizada com essa medida", avalia Lima.

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Para o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança, isso é impeditivo também para se buscar uma solução mais definitiva para o problema da segurança pública. "Se quisesse fazer mudança vigorosa no campo da segurança pública, ele teria que pensar em mudanças na Constituição e na forma de organização das polícias", diz Lima.

Há ainda o risco de as polícias reagirem negativamente à presença de um comandante do Exército à frente das forças de segurança do Estado."A polícia estava infeliz com o governo de (Luiz Fernando) Pezão por causa da falta de recursos. Ainda que seja difícil prever a reação, quero acreditar que não vai ter uma reação negativa", completa Harig.

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Confira a íntegra no site da BBC

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