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Para tucano, Comperj fica pronto só em 2017

As obras do Comperj, em Itaboraí, região metropolitana da capital fluminense, estão muito atrasadas, segundo deputados federais da CPI que investiga irregularidades na Petrobras; dos nove integrantes da CPI, seis participaram da visita técnica ao local, que incluiu uma explanação dos técnicos responsáveis pela obra; para o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), as obras, inicialmente previstas para serem concluídas em 2012, só ficarão prontas em 2017; "Cerca de 83% das obras estão concluídas, mas não vimos muito movimento de obra", disse 

As obras do Comperj, em Itaboraí, região metropolitana da capital fluminense, estão muito atrasadas, segundo deputados federais da CPI que investiga irregularidades na Petrobras; dos nove integrantes da CPI, seis participaram da visita técnica ao local, que incluiu uma explanação dos técnicos responsáveis pela obra; para o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), as obras, inicialmente previstas para serem concluídas em 2012, só ficarão prontas em 2017; "Cerca de 83% das obras estão concluídas, mas não vimos muito movimento de obra", disse  (Foto: Leonardo Lucena)
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Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

As obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, região metropolitana da capital fluminense, estão muito atrasadas, segundo deputados federais da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga irregularidades na Petrobras. Dos nove integrantes da CPI, seis participaram da visita técnica ao local, na manhã desta sexta-feira (8), que incluiu passeio pela área do Trem 1 – primeira etapa do projeto – e uma explanação dos técnicos responsáveis pela obra.

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Para o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), as obras, inicialmentre previstas para serem concluídas em 2012, só ficarão prontas em 2017. "Cerca de 83% das obras estão concluídas, mas não vimos muito movimento de obra. Eles estão com sérios problemas de contratação, em função das empresas do Lava Jato", declarou. E o que falta, segundo ele, está em uma fase extremamente sofisticada, tecnicamente, que demora mais tempo. "Tem aí pela frente uns dois anos de obras complexas para refinar o primeiro barril de petróleo", opinou ele.

Leite criticou o alto valor estimado da obra, que é fruto da falta de planejamento. "Há dez anos, essa obra custaria US$ 6 bilhões, agora estima-se gastos de cerca US$ 30 bilhões, e apenas 165 mil barris de petróleo serão refinados aqui, [quando] a ideia original era muito mais. Não dá lucro; daria se estivesse tudo pronto, e não há chance de as outras unidades estarem prontas como a petroquímica e o outro trem", completou.

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O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) informou que conversar in loco com as pessoas envolvidas diretamente na construção foi importante para se ter uma real noção do andamento das obras. "Percebemos que, de fato, a obra no interior da refinaria está bastante avançada, mas está claro que ainda não existe previsão para conclusão das obras. E ainda é preciso fazer novas licitações, pois empresas se retiraram da obra, porque não tinham condições de continuar ou por estarem envolvidas na questão da Lava Jato", comentou.

A CPI agora vai analisar o relatório recebido da diretoria da Petrobras com o que viram no Comperj, enquanto aguarda o Plano de Negócios da companhia, que vai apresentar, na segunda semana de junho, a previsão de investimentos da companhia para o período entre 2015 e 2019.

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Também participaram da visita os deputados Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Altineu Côrtes (PR-RJ).

A Petrobras não comentou as declarações dos deputados até a edição desta matéria.

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