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Sudeste

Pezão: 'faremos travessia deste ano sangrando'

Governador do Rio comentou a crise na saúde do Estado e afirmou acreditar que 2016 será um ano bastante difícil, mas confia que todas as dificuldades serão superadas; "Faremos a travessia deste ano sangrando. Mas passaremos, como passamos 2015; o dinheiro não cai como a gente precisa, mas vou honrar com todos os compromissos", disse Luiz Fernando Pezão

Rio de Janeiro - Governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Atenção à Saúde do MS, Alberto Beltrame, anunciam situação de emergência e repasse de verbas para conter a crise no setor (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), comentou sobre a crise na saúde do estado e afirmou, nesta terça-feira (26), acreditar que 2016 será um ano bastante difícil, mas confia que todas as dificuldades serão superadas. "Faremos a travessia deste ano sangrando. Mas passaremos, como passamos 2015. O dinheiro não cai como a gente precisa, mas vou honrar com todos os compromissos", disse ele, durante evento em que municípios da Baixada Fluminense receberam 17 veículos que ajudarão a reforçar as ações de combate ao Aedes Aegypti.

Segundo o chefe do executivo fluminense, o período de maior dificuldade deve ser o primeiro trimestre desse ano, pois o Estado tomou medidas que só entrarão em vigor a partir de abril, como o aumento de receitas e impostos. "Até abril vamos ter muitas dificuldades, acreditei muito que se aumentasse impostos que as empresas iam recolher, mas a inadimplência continua grande no estado", disse Pezão, reafirmando que o pagamento de todos os funcionários será feito até o dia 11.

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Em consequência das uma as piores cries no setor de saúde do estado, os mais de 40 funcionários do Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (Ctac), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), iniciaram uma greve no último dia 22, por conta de salários atrasados. De acordo com a assessoria da Uerj, estão sendo atendidos apenas casos de urgência, mas a unidade não abriu hoje (22). Normalmente, são feitos em média 50 atendimentos por dia. O centro é referência em tratamento e cirurgias reparadoras de anomalias.

Também por conta da crise, os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande (ambos na zona oeste), passaram a ser geridos pela Prefeitura do Rio. O hospital de Campo Grande tem 300 leitos e atende cerca de 10 mil pacientes por mês. O Albert Schweitzer tem 484 leitos e atende 10.500 pacientes por mês. Com a municipalização, a Secretaria de Saúde da prefeitura passará a gerenciar 4.173 leitos hospitalares, a maior rede pública do País.

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Corte de gastos

Ao assumir a Secretaria de Saúde, no começo deste mês, o médico Luiz Antônio de Souza Teixeira Jr. passou a ter desafio de restaurar os serviços após a maior crise da história do sistema, no fim do ano passado. Ele assumiu no lugar de Felipe Peixoto, que vai disputar a Prefeitura de Niterói. O corte de gastos administrativos é um caminho viável para reduzir os gastos, na avaliação do secretário.

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“Eu vou encerrar todos os aluguéis administrativos da Secretaria Estadual de Saúde. Todos os prédios que não são destinados ao atendimento médico eu vou devolver, para reunir todas as sedes em um lugar só, que seja próprio. Nós precisamos cortar os nossos custos", afirmou ele ao RJTV.

"Eu vou publicar uma portaria para reduzir todos os contratos da Secretaria em 30%. Eu vou negociar todos os contratos com as organizações sociais. Eu vou reduzir os cargos comissionados em mais de 30%. Vamos cumprir os nossos compromissos financeiros com o que a gente pode pagar. Vamos estudar uma nova rede, vamos conversar com a população e com todas as classes e entidades, mas nós vamos ter uma rede que vai atender bem, mas dentro da nossa capacidade financeira”, acrescentou.

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Aedes Aegypti

Sobre as ações de combate ao Aedes Aegypti, o secretário de Saúde Estadual, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, afirmou, nesta terça, durane evento com Pezão, que os agentes farão a campanha esclarecedora para as gestantes e um rastreamento ainda maior no entorno das casas onde estão essas mulheres grávidas.

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"Vamos pedir aos agentes que identifiquem onde estão essas gestantes e esclarecer para essas mulheres que roupas devem usar, qual repelente e tentar evitar casos de microcefalia no futuro", disse.

Os veículos fazem parte da frota de 170 carros adquiridos com verba destinada pelo Ministério da Saúde para ações de vigilância no estado. No final do ano passado foram entregues 120 carros e este ano serão entregues outros 50. No início da tarde desta terça, outros 13 veículos serão entregues para outros nove municípios da Região Metropolitana do Rio.

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