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Promotor que perseguiu e tentou prender Lula engavetou investigação sobre Prevent Senior

Cássio Roberto Conserino perseguiu Lula e o movimento dos sem teto incansavelmente. Mas não viu problema nenhum nos crimes da Prevent Senior

Lula e Cássio Roberto Conserino (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução | Divulgação)
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247 - O promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino, do Ministério Público de São Paulo, que ficou conhecido em 2016 por perseguir e tentar obter, sem sucesso,  prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, engavetou há um ano investigações sobre os crimes da Prevent Senior.

 Conserino não perseguiu apenas Lula. Ele perseguiu também 19 lideranças do  Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC), entre elas Carmen Silva Ferreira e Preta Ferreira, em 2019. A prisão de Lula foi negada pelo Judiciário paulista e em 2019 Conserino foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil por danos morais ao ex-presidente. A perseguição às lideranças sem teto foram derrotadas na Justiça e em 2019 foi extinta a ação de reintegração de posse da Ocupação 9 de Julho movida pelo promotor. O empenho do promotor, conhecido personagem de extrema direita, não aconteceu quando o objeto de sua ação foi a Prevent Senior, informa o jornalista Thiago Hardy no UOL.

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Há mais de um ano, a partir de março de 2020, pelo menos três inquéritos foram instaurados no MP paulista para apurar a conduta da Prevent, quando os primeiros casos de Covid-19 no país foram registrados em hospitais da rede, especializada no atendimento a idosos. Dois tramitaram na esfera criminal e um deles na esfera cível.

O primeiro deles foi aberto após inspeção epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde no Hospital Sancta Maggiore, da Prevent, constatar a existência de casos suspeitos de coronavirus não notificados, falhas no isolamento de casos confirmados e a falta de testagem em profissionais de saúde com sintomas da doença.

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Na ocasião, a administração municipal sugeriu que o governo do estado realizasse uma intervenção temporária em três unidades da rede, até que a situação nos hospitais fosse regularizada.

O caso foi distribuído exatamente ao promotor de Justiça Cássio Roberto Conserino. Ele classificou a subnotificação de doença como "infração de menor poder ofensivo" e  escreveu que "a ausência de notificação não gera a morte de alguém”. Quatro dias depois de ser instaurada, a investigação foi arquivada.

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Responsável pelo pedido original de investigação, a promotora Celeste Leite dos Santos solicitou ao Judiciário e à chefia do MP a revisão do arquivamento, tendo sido atendida em seu pedido.

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