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Sudeste

Quadrilha de agiotas torturava vítimas no Rio

Agiotas ameaavam devedores por telefone e chegava a criar "bordes" para amedrontar os clientes; bando ainda mantinha "quarto do pnico" com isolamento acstico usado para sesses de tortura

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Rio 247_ Escutas gravadas com autorização da Justiça revelam como a quadrilha de agiotagem, desarticulada nesta quinta-feira (27), ameaçava devedores no Rio. Os bandidos ameaçavam as vítimas pelo telefone e chegavam a criar “bordões” para cobrar as dívidas. O bando mantinha ainda em alguns escritórios um chamado “quarto do pânico” com isolamento acústico que era usado para sessões de tortura. A estrutura não permitia que os vizinhos ouvissem o sofrimento das vítimas.

As gravações revelam que um dos agiotas chegou a criar uma letra de música para amedrontar os devedores pelo telefone. “Pegou tem que pagar senão o bonde brota, nunca confunde idiota com agiota. Seu tempo passou, ‘nós vai’ pedalar sua porta. Nunca confunda idiota com agiota”, diz um trecho da letra.

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A quadrilha de agiotagem tinha o mesmo esquema para todas as vítimas: pagamento de juros de 48% ao mês e, mesmo quando podiam quitar a dívida, não conseguiam. A intenção do bando era mantê-las sempre como devedoras.

O delegado da 19ª DP (Tijuca), Nilton Fabiano, explicou que uma das vítimas que pegou R$ 300 emprestados, chegou a pagar R$ 96 por mês durante dois anos, mas continuava devedora. De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha movimentava por ano R$ 12 milhões em oito municípios do estado, além da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

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Segundo a polícia, para fazer a lavagem de dinheiro da agiotagem, Clenílson Gomes da Silva, apontado como chefe da quadrilha , usava empresas de fachada, como um estacionamento, em Niterói.

A Operação Shylock, da Polícia Civil, prendeu 15 suspeitos, sendo três em flagrante, na capital, Região Metropolitana e na Baixada Fluminense. Entre os presos estão o chefe da quadrilha, seu braço direito, dois policiais militares, sendo que um deles fazia a segurança da chefia do grupo, além de funcionários e cobradores.

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