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Rio de Janeiro pagou por leito de hospital de campanha 90% mais caro do que rede privada

O governo do Rio de Janeiro pagou 90% a mais por leito do que a rede privada nos hospitais de campanha inaugurados e efetivamente usados no combate à Covid-19 no estado

Hospital de campanha do Maracanã (Foto: Goverj)
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247 - Cada leito de campanha inaugurado pelo governo do estado do Rio de Janeiro  teve custo médio de R$ 581 mil. Já os dois hospitais de campanha financiados e construídos pela Rede D'Or em parceria com empresas tiveram custo médio de R$ 305 mil por leito.

Os hospitais de campanha do Maracanã (zona norte da capital fluminense) e de São Gonçalo, na região metropolitana somadas tinham capacidade para 440 leitos de UTI e internação, voltados exclusivamente a pacientes com Covid-19.

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O investimento do governo fluminense foi de R$ 256 milhões para construção e gestão de sete unidades de campanha - além dos dois hospitais que saíram do papel, três não têm previsão de inauguração e outros dois foram abandonados na fase de obras.

O governo escolheu o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde) para construir e gerir os hospitais de campanha. O custo médio de R$ 581 mil por leito envolve equipamentos, insumos, profissionais de saúde e a própria construção da estrutura das unidades. A maior parte dos leitos prometidos não foram entregues, o que encarece o valor médio.

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Os R$ 256 milhões repassados ao Iabas são uma parte do valor total do contrato firmado pela gestão Witzel com a organização social. Originalmente, os sete hospitais de campanha deveriam totalizar 1.300 leitos e o valor total pago chegaria a R$ 770 milhões. O governador, no entanto, rompeu o contrato no início do mês.

Com 400 leitos somados, os dois hospitais de campanha financiados e construídos pela Rede D'Or em parceria com empresas custaram R$ 122 milhões —o que leva a um custo médio de R$ 305 mil por leito. Os valores consideram a construção, compra de equipamentos e insumos, além da administração de toda a estrutura e das folhas de pagamento.

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Esses leitos passaram a integrar o SISReg (Sistema de Regulação) do município e foram colocados à disposição dos pacientes com Covid-19 por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).

As informações são do UOL  

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