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Sudeste

TCM julga contas de Crivella e deve apontar rombo recorde na prefeitura

O Tribunal de Contas do Município (TCM) julga nesta segunda-feira a gestão do prefeito Marcelo Crivella em 2018; o relatório deve apontar um rombo recorde nas contas da prefeitura

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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247 - Sinal vermelho nas contas da prefeitura. Em meio a um cenário de crise na saúde provocada pela falta de médicos e equipamentos, queda nos investimentos na manutenção da cidade e atrasos no pagamento de fornecedores estratégicos como empresas que prestam serviços à Comlurb, o Tribunal de Contas do Município (TCM) julga na manhã desta segunda-feira a gestão do prefeito Marcelo Crivella em 2018. Segundo informa o jornal O Globo, o relatório do conselheiro Antonio Carlos Flores de Moraes, deve apontar um rombo recorde nas contas da prefeitura. Segundo estimativas de órgãos técnicos do TCM o valor seria de pelo menos R$ 2,8 bilhões. Mas há indícios de que ossa ter sido ainda maior

Ao avaliar no ano passado a gestão do prefeito em 2017 o então relator das contas, conselheiro Nestor Rocha, já havia classificado o cenário como “preocupante sob a perspectiva da saúde fiscal do município para os próximos exercícios” porque a prefeitura já havia fechado no vermelho,. Os auditores da corte concluíram que Crivella fechou o ano com R$ 2 bilhões a menos do que seria necessário para cumprir os compromissos. Deste total, faltou dinheiro para cobrir despesas reconhecidas no valor de R$ 1,6 bilhão— mais que o valor necessário para uma intervenção de grande porte na cidade. A obra do BRT Transbrasil, por exemplo, está orçada em em R$ 1,4 bilhão. Os R$ 400 milhões restantes se referiam a despesas já assumidas pela prefeitura mas os processos de pagamento foram suspensos no fim do ano.

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Apesar das falhas, o TCM emitiu parecer favorável às contas de Crivella no ano passado porque a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) só prevê que o gestor pode responder por improbidade administrativa se deixar as contas no vermelho para o sucessor. Mas a decisão final se a gestão receberão sinal verde é política: cabe à Câmara dos Vereadores. O legislativo carioca ainda não avaliou o parecer de 2017.

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