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'Vamos reindustrializar o estado e dar um salto de qualidade em São Paulo', diz Haddad

Ex-prefeito criticou a saída de empresas do estado nas últimas gestões do PSDB e afirmou que irá rever a política fiscal visando a reindustrialização

Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Twitter/@Haddad_Fernando)
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247 - O ex-prefeito e candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT,) afirmou que, se eleito, tem como objetivo reindustrializar o estado. Segundo ele, a atual política fiscal fez com que indústrias e empresas deixassem o estado em busca de menos impostos, o que deverá ser revisto. 'Estamos prontos para dar um salto de qualidade em São Paulo', disse Haddad durante sabatina realizada pela CNN Brasil na quarta-feira (21). 

“Estamos exportando empregos para o país inteiro. Estamos perdendo a indústria calçadista, estamos perdendo a indústria automobilística, estamos perdendo a indústria têxtil. O estado mais importante do país está se reduzindo ao agronegócio, que é importante, mas não completa o ciclo produtivo que o estado precisa, sobretudo para remunerar bem o trabalhador”, disse Haddad. 

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Haddad ressaltou, ainda, que o ex-governador João Doria e o atual chefe do Executivo estadual e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia, ambos do PSDB, adotaram medidas que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) “nunca adotaria”. Considerado um tucano histórico, Alckmin deixou o PSDB e atualmente é candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Rodrigo Garcia aumentou o ICMS [do setor calçadista] para 18%. Nós, que produzimos 40% dos calçados do Brasil, agora produzimos menos de 8%. O que o Geraldo Alckmin fez na época, quando as empresas começaram a deixar o estado? Baixou de 12% para 7%", destacou. 

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Na sabatina, Haddad defendeu a criação de um sistema de inovação baseado em instituições de pesquisas públicas e privadas para promover a reindustrialização. “Fui ministro da Educação, eu conheço os sistemas estaduais do mundo inteiro. Eu vou criar um sistema estadual de inovação tripartite: as instituições de pesquisa, o poder público estadual e o setor privado. E nós vamos reindustrializar o estado, mapeando todas as oportunidades de negócio, no sucroalcooleiro, no setor automobilístico”, afirmou. 

Questionado sobre a possibilidade de um eventual segundo turno, ele afirmou imaginar que deverá enfrentar o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), escalado por Jair Bolsonaro (PL) para disputar o Palácio dos Bandeirantes, uma vez que ele deverá “atrair votos do bolsonarismo”. Apesar disso, Haddad disse não descartar “nenhum outro cenário” 

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“Eu estou preparado para enfrentar qualquer um dos dois [Garcia ou Tarcísio]. Eu acho que temos o melhor programa de governo. Isso vai ficar mais claro no segundo turno, porque aí é tempo [de TV] igual para todo mundo”, ressaltou. 

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