30 mil marcham contra Beto Richa em Curitiba
Marcha da memória do massacre de 29 de abril reuniu mais de 30 mil pessoas nesta sexta-feira, 29, em Curitiba; professores, estudantes, servidores estaduais e trabalhadores das mais diversas categorias protestaram contra a ação do governador Beto Richa (PSDB) contra professores, que resultou em mais de 200 feridos



Do Blog do Esmael - A marcha da memória do massacre de 29 de abril reuniu mais de 30 mil pessoas nesta sexta-feira (29) em Curitiba. Eram professores, estudantes, servidores estaduais e trabalhadores das mais diversas categorias unidos contra o governador Beto Richa (PSDB) que massacrou os educadores e quebrou o estado do Paraná.
A mobilização começou pela manhã nas praças Santos Andrade e Rui Barbosa. Transformou-se em uma enorme passeata, passando pela Praça Tiradentes e seguindo até o Centro Cívico. Em frente ao Palácio Iguaçu e à Assembleia Legislativa do Paraná, os manifestantes fizeram um almoço comunitário, um emocionante ato público e acompanharam os shows de Pereira da Viola e da Banda Detonautas.
As tentativas do governo de tumultuar a marcha não surtiram nenhum resultado. Muito pelo contrário, foram denunciadas e rechaçadas pelos manifestantes. Houve grupos que tentaram abrir faixas falsas, como se fossem da APP-Sindicato, fazendo menção a política partidária, mas foram denunciadas e retiradas da marcha.
Apesar do foco da marcha não ser a situação nacional, houve muitas faixas, cartazes, falas e palavras de ordem espontâneas contra o golpe do impeachment em curso no Congresso Nacional. Muita gente no público relacionou o desastre do governo tucano de Beto Richa com um possível governo de Michel Temer (PMDB) apoiado por Richa e outros líderes do PSDB.
Enfim, um ano após o massacre, Beto Richa, sua equipe e os deputados do camburão tiveram que ouvir calados toda a revolta que esse governo vem causando na população do Paraná.
Apesar de todas as tentativas do governo de desmoralizar os educadores, eles recebem o apoio maciço do povo paranaense, que não tolera a barbárie de 29 de abril de 2015.
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