Ex-presidente da Sete Brasil fecha acordo de delação
João Carlos de Medeiros Ferraz já admitiu, em carta à empresa, ter recebido US$ 1,9 milhão em propina, em um "momento de fraqueza", por pressão dos colegas; pelo acordo com o MP, ele vai devolver R$ 3 milhões e repatriar pelo menos US$ 1,9 milhão (R$ 7,7 milhões); a empresa foi criada pela Petrobras, em 2010, para fornecer as sondas de exploração do pré-sal



247 – O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos de Medeiros Ferraz também fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
No ano passado, ele admitiu, em carta à empresa, ter recebido US$ 1,9 milhão em propina, em um "momento de fraqueza", por pressão dos colegas.
Pelo acordo com o MP, ele vai devolver R$ 3 milhões e repatriar pelo menos US$ 1,9 milhão (R$ 7,7 milhões).
O ex-gerente da área internacional da Petrobras Eduardo Musa, que era diretor de participações da Sete Brasil, também assinou o acordo e deve restituir R$ 4,5 milhões de reais e repatriar US$ 3,2 milhões de dólares (cerca de R$ 12,9 milhões). Em depoimento, ele envolveu o atual presidente da empresa, Luiz Eduardo Carneiro, no esquema (leia aqui).
A empresa foi criada pela Petrobras, em 2010, para fornecer as sondas de exploração do pré-sal e tem como maior acionista o BTG Pactual. Segundo Ferraz, as propinas foram recebidas entre maio e dezembro de 2013.
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