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Gleisi: Moro é mentiroso e foi desmascarado

"Moro escondia o jogo. Mentiroso, foi desmascarado. Ñ podia esconder do STF que investigaria políticos c/ foro nas cortes superiores. Fez isso p/ ñ perder o processo e continuar sua saga contra Lula. Dia 25 o STF deve ao país a verdade", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR)

(Foto: Divulgação)
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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), bateu pesado no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após a notícia de que ele, na condição de juiz da Lava Jato, tentou se proteger de possíveis atritos com o Supremo Tribunal Federal fazendo articulações com procuradores da operação. Por consequência, Moro não manteve a equidistância com o Ministério Público Federal (MPF-PR).

"Moro escondia o jogo. Mentiroso, foi desmascarado. Ñ podia esconder do STF que investigaria políticos c/ foro nas cortes superiores. Fez isso p/ ñ perder o processo e continuar sua saga contra Lula. Dia 25 o STF deve ao país a verdade", disse a parlamentar no Twitter.

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De acordo com reportagem do site Intercept Brasil, desta vez em parceira com o jornal Folha de S.Paulo, Moro e o procurador Deltan Dallagnol fez articulações com o procurador Deltan Dallagnol temiam conflitos com o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki (atualmente falecido), após a divulgação de papéis encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da Odebrecht  que expunha  indevidamente dezenas de políticos que tinham direito a foro especial -- e que só podiam ser investigados com autorização da corte.

Outa reportagem, com informações divulgadas pelo âncora da BandNews FM Reinaldo Azevedo, em parceria com Intercept Brasil, havia apontado que a procuradora Laura Tessler, da força-tarefa, deixou de participar de audiências, incluindo uma com o ex-presidente Lula, após reclamação do então juiz Sérgio Moro.

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Em outra matéria, Moro conversa com o procurador Carlos Fernando e pediu que o MPF-PR divulgasse uma nota à imprensa para rebater o que ele chamou de 'showzinho' da defesa do ex-presidente Lula.  

A reportagem do Site The Intercept destaca que "os procuradores acataram a sugestão do atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em mais uma evidência de que Moro atuava como uma espécie de coordenador informal da acusação no processo do triplex. Em uma estratégia de defesa pública, Moro concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao jornal o Estado de S. Paulo onde disse que considera "absolutamente normal" que juiz e procuradores conversem. Agora, está evidente que não se trata apenas de "contato pessoal" e "conversas", como diz o ministro, mas de direcionamento sobre como os procuradores deveriam se comportar." 

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De acordo com outra publicação do Intercept, o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. "No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.

Um matéria também apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos". No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.

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