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Moro: na Lava Jato, a opinião pública protegeu a Justiça das pressões

Em palestra em Buenos Aires, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, destacou o papel da opinião pública no andamento da operação; "É importante que a opinião pública possa controlar o que está acontecendo, saber o que a Justiça está fazendo. Isso permitiu que houvesse um grande apoio da opinião pública e serviu como proteção da Justiça porque, quando pessoas poderosas estão envolvidas, há grande risco de obstrução, há pressões. Milhões saíram às ruas, protestaram contra a corrupção e apoiaram as investigações”, afirmou

sergio moro (Foto: Giuliana Miranda)
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Paraná 247 - O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, destacou o papel da opinião pública no andamento da operação. Afirmação foi feita durante palestra em Buenos Aires, onde ele foi recebido com entusiasmo por membros do governo Macri.

"É importante que a opinião pública possa controlar o que está acontecendo, saber o que a Justiça está fazendo. Isso permitiu que houvesse um grande apoio da opinião pública e serviu como proteção da Justiça porque, quando pessoas poderosas estão envolvidas, há grande risco de obstrução, há pressões. Milhões saíram às ruas, protestaram contra a corrupção e apoiaram as investigações”, afirmou.

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As informações são de reportagem do El País.

"Moro, que foi acusado no Brasil de ter intenções políticas, defende com firmeza sua atuação, lembra que foram implicados dirigentes de diferentes partidos e garante que o resultado final será positivo para o país. “Esses fatos são uma vergonha, mas nenhum país deve sentir vergonha pela aplicação da lei. O Brasil está dando passos importantes para enfrentar a corrupção sistêmica. Acima de tudo, a Lava Jato serve para reforçar a democracia do Brasil”, insistiu.

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Moro tem estudado os casos de corrupção política mais importantes do mundo e levou seus ensinamentos à prática. Concentrou-se especialmente na Operação Mãos Limpas (Mani Pulite), o processo que revolucionou a classe política italiana nos anos 90. Aplicou suas técnicas e a de especialistas dos EUA para conseguir confissões por meio da delação premiada.

Moro tem como referência Giovanni Falcone, o juiz assassinado pela Máfia em 1992, depois de ter organizado contra ela um enorme processo que também se baseou nas confissões dos ali chamados de "arrependidos". Moro diz que quando tem algum momento de dificuldade relê a biografia de Falcone e entende que as pressões que sofre não são nada em comparação com o que aguentou o italiano, que morreu em um espetacular atentado em plena rodovia na Sicília, a caminho do aeroporto."

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