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Sul

“O decreto das armas é a preparação de um golpe”, diz Paulo Pimenta

“Estamos criando no Brasil uma milícia armada com o benefício de estar sob o manto da legalidade. Isso é muito grave”, afirmou à TV 247 o deputado federal. Assista

Paulo Pimenta e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reprodução/Instagram)
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247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) comentou na TV 247 os decretos editados por Jair Bolsonaro que flexibilizam o comércio de armas e munições no Brasil. Segundo o parlamentar, a medida é a preparação de um golpe.

“Essa decisão de aprofundar a questão das armas é, na prática, uma maneira de preparar sua base social para uma eventual ruptura institucional. Conversei com várias pessoas, todas elas entendem que esses decretos configuram a mais grave decisão do governo para colocar em risco a ordem democrática do país”, afirmou.

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Pimenta esclareceu que os decretos afrouxam a fiscalização das armas de fogo e munições por parte do Exército e da Polícia Federal, além de ampliar o arsenal permitido a cada cidadão e flexibilizar as regras para a produção de balas. “Esses caçadores, atiradores e colecionadores hoje têm que se registrar no Exército. Tem um procedimento. Tu te registra e o Exército fiscaliza as armas que tu tem, as munições que tu adquire. Ele está terminando com isso. Não haverá mais necessidade de registro. Então o Exército não vai mais ter a informação sobre o arsenal que a pessoa tem, só se for mais de 60. E o cidadão comum, esse a Polícia Federal tem que ter registrado. Ele também está acabando com isso. Hoje são seis armas e vão passar a ser oito. Com esse decreto, ele também está mudando a possibilidade da questão de produção de munição. Hoje, para ti comprar os insumos necessários para fazer a munição tem que ter registro. Ele está acabando com esse registro”.

Para o deputado, a ampliação do número de armas em circulação do país facilitará o armamento de milícias e organizações criminosas, o que, de acordo com o parlamentar, já faz parte do plano de Bolsonaro para um eventual golpe no país. “Boa parte das armas que estão nas mãos de criminosos são armas que foram compradas legalmente e que foram furtadas. Boa parte das armas que estão nas mãos dos criminosos são armas que foram de policiais militares, de policiais civis que em determinado momento foram furtadas. Imagina um cara com 60 armas. Vão assaltar a casa e vão levar 40 armas. Na prática, estamos preparando uma milícia privada. Estamos criando no Brasil uma milícia armada com o benefício de estar sob o manto da legalidade. Isso é muito grave”.

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