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Sul

PCO anuncia primeiro ato nacional pela anulação da Lava Jato

Em entrevista à TV 247, Antônio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do partido, afirma que “infelizmente nesse momento muitos setores da esquerda não se mobilizam para ações nesse sentido”, e que por isso, a militância se encontrará no próximo sábado (14) na cidade onde o ex-presidente Lula está preso, Curitiba, tendo como principal bandeira a sua libertação

Antônio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do PCO
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247 - O PCO (Partido da Causa Operária) organiza para este sábado, 14 de setembro, juntamente com os Comitês Lula Livre de todo o Brasil, o primeiro ato nacional pela anulação da Lava Jato e pela libertação do ex-presidente Lula.

Em entrevista à TV 247, Antônio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do partido, afirma que “infelizmente nesse momento muitos setores da esquerda não se mobilizam para ações nesse sentido”, e que por isso, a militância se encontrará com esse propósito na cidade onde Lula está preso há mais de um ano e meio, em Curitiba, no Paraná.

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“Todos esses grupos sentem a necessidade de chamar um ato de manifestação que a esquerda até então não fez, pedindo a anulação de toda essa operação criminosa e arbitrária, que se mostra inserida num regime de exceção natural em golpes de estado”, disse, acrescentando que o ponto fundamental será a defesa da liberdade imediata do ex-presidente Lula.

“Infelizmente nesse momento, nós vemos que muitos setores da esquerda não se mobilizam para ações nesse sentido, sobretudo nesse momento, em que o  governo ilegítimo Bolsonaro é rejeitado cada vez mais pela opinião pública, e consequentemente e paralelamente há uma  compreensão cada vez maior de que o ex-presidente deva ser colocado em liberdade. Entendemos que não há um esforço à altura para impulsionar um processo de mobilização. Portanto o dia 14, não é um ato único, esperamos que sirva como alavanca para impulsionar uma mobilização em todo o país não só pela defesa de Lula, mas pela defesa de todos os direitos democráticos de todo o povo brasileiro, pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos, visto que já ficou evidente que não será por decisões de boa vontade do Judiciário de articulações por cima das instituições que o ex presidente Lula será colocado em liberdade.”

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Com relação à participação de demais lideranças partidárias, Toninho afirmou que o PCO não articulou a organização sozinho desde o início. “Nosso espírito era e continua sendo propor uma iniciativa comum a todos os setores  da  esquerda que querem lutar pela  liberdade de Lula”. 

Mas advertiu que o partido se opõe à ideia de que a alternativa para os trabalhadores, (organizações de luta das  mulheres, dos negros, dos operários  e do movimento sem teto),  diante da situação de agravamento da crise do regime golpista possa ser encontrada através da aliança com setores que deram o golpe de Estado, como FHC, bem como com os setores que até agora votaram em tudo que há de negativo e ruim contra os trabalhadores, como a reforma trabalhista, a famigerada reforma da previdência, o congelamento de gastos públicos, uma vez que esses setores ficaram de mãos dadas com o governo Temer, ajudaram a derrubar a Dilma Roussef e agora levam compactuam com a política de Bolsonaro e com a destruição do país, portanto, não são nossos aliados da esquerda. Ele afirmou ainda que qualquer esquerda que propõe alianças com esses setores propõe um caminho de confusão.

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Segundo Toninho, é importante um contraponto, sobretudo, com a ideia de que haverá eleições em 2022, precisamos cortar esse ciclo de ilusões o país está sendo destruído, 14 milhões de desempregados  desalentados, empresas estatais sendo privatizadas e entregues para empresas estrangeiras, é que é um governo totalmente entreguista, e que a  recessão econômica que irá se acirrar, assim como o aumento de violência estimulada pelo governo Bolsonaro. "A tarefa de mobilizar não é tarefa de um único partido, pois nesse momento, a unidade em torno de Lula é fundamental", conclui.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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