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Saúde

Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda e ajuda na luta contra o coronavírus

Campanha Nacional de Vacinação, que começa hoje, tem 75 milhões de doses disponíveis para grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi)
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Por Cristiane Bomfim, da Agência Einstein - Com objetivo de evitar o aumento de doenças respiratórias, sobrecarregando ainda mais os sistemas público e privado de saúde neste momento de enfrentamento da Covid-19, o Ministério da Saúde antecipou a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, vírus responsável pela gripe. A campanha, que começa oficialmente hoje, dia 23, contará com 75 milhões de doses da vacina trivalente produzidas pelo Instituto Butantã, de São Paulo. A versão, atualizada com as três as cepas do vírus com maior incidência nesta temporada, será distribuída primeiro aos idosos e pessoas que trabalham na área da saúde. 

A partir de 16 de abril, o publico alvo será ampliado para professores, policiais, guardas civis, bombeiros e pacientes com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e asma.  No dia 9 de maio, a vacinação estará disponível a crianças com idade entre 6 meses e 6 anos, pessoas entre 55 e 60 anos incompletos, gestantes, mulheres que acabaram de gestar (até 45 dias pós parto) e indígenas. A meta do Ministério da Saúde é a de que ao menos 67 milhões de brasileiros vacinem-se contra o Influenza.

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Quanto maior a adesão, maior a chance de o País ter de lidar com duas graves ameaças: a gripe e a Covid-19. “A vacinação diminuirá o número de atendimentos nos prontos-socorros e hospitais por gripes”, afirma o infectologista Luís Fernando Aranha Camargo, do Hospital Israelita Albert Einstein. Para a maioria dos brasileiros, o quadro de gripe é leve. Mas, em algumas pessoas, ela pode se manifestar de forma grave. 

“A vacinação é uma questão de respeito ao próximo, que poderá ficar muito doente, mesmo que você não fique”, afirma o médico Aranha. “Além de ser uma maneira de evitar a sobrecarga do sistema de saúde para que os atendimentos de casos de novo coronavírus, para o qual não há vacina, tenham prioridade”, diz o infectologista Hélio Bacha, também do Einstein.

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