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Saúde

Cientistas criam ratos bebês a partir de dois pais

Os pesquisadores conseguiram criar óvulo a partir de camundongo do sexo masculino e fecundá-lo com espermatozoide de outro macho. Resultado em humanos será possível em 10 anos

(Foto: Pixbay)
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247 - Cientistas japoneses fizeram uma descoberta que pode representar um avanço significativo para homens homossexuais que desejam ter filhos. Durante a Terceira Cúpula Internacional sobre a Edição do Genoma Humano, realizada em Londres, Reino Unido, de 6 a 8 de março, os pesquisadores apresentaram resultados animadores, mostrando que conseguiram criar camundongos a partir de dois ratos do sexo masculino.

Num primeiro momento, os cientistas tiveram como objetivo desenvolver um tratamento para o Síndrome de Turner, uma condição rara que afeta somente mulheres e causa infertilidade.

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Os indivíduos do sexo feminino que nascem com a síndrome de Turner possuem apenas uma cópia do cromossomo X, em vez das duas cópias típicas. O objetivo inicial dos cientistas era criar um tratamento com células-tronco para corrigir a infertilidade associada a essa condição.

Os pesquisadores conseguiram criar células-tronco a partir de camundongos machos de oito semanas que perderam o cromossomo Y de forma espontânea e desconhecida. Manipulando as células, eles conseguiram copiar o cromossomo X restante e criaram células-tronco com dois genes X.

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Os cientistas transformaram a célula em um óvulo e utilizaram o esperma de camundongos machos para fertilizá-lo. Após a fecundação, os óvulos foram inseridos em fêmeas, gerando mais de seis camundongos saudáveis.

Os resultados da pesquisa têm o potencial de solucionar problemas de infertilidade e permitir que casais homoafetivos masculinos possam ter filhos sem a necessidade de doação de óvulos femininos no futuro. Além disso, pacientes com a síndrome de Turner também poderiam se beneficiar da técnica para se reproduzirem.

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O líder da equipe de pesquisa, Katsuhiko Hayashi, afirmou que o método pode ser aplicável em humanos em cerca de uma década, porém é necessário conduzir mais pesquisas para verificar a segurança do procedimento. Com informações do Metrópoles. 

(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial)

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