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Saúde

Conheça a doença rara que matou menino de 10 anos durante brincadeira em SP

O menino de 10 anos Nicolas Rafael, que morreu de um mal súbito em Cubatão (SP), tinha uma doença rara denominada miocardiopatia hipertrófica assimétrica. Confira os sintomas e os cuidados necessários

Menino Nicolas Rafael (Foto: Arquivo Pessoal)
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247 - O menino de 10 anos devido a um mal súbito enquanto brincava com amigos em Cubatão (SP) tinha uma doença rara denominada miocardiopatia hipertrófica assimétrica e que gera sintomas como falta de ar, desmaios e dor no peito. Mas, de acordo com o cardiologista Luiz Cláudio Behrmann Martins, especialista em arritmia cardíaca da Santa Casa de Santos, a doença só foi descoberta após a morte de Nicolas Rafael, porque esta miocardiopatia pode se desenvolver de forma silenciosa.

A doença é considerada rara, pois a incidência anual da doença é de 0,3 a 0,5 casos a cada 100 mil crianças, segundo com informações publicadas nesta terça-feira (14) pelo portal G1.

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O menino passou mal enquanto brincava e desmaiou. A família o levou para o Pronto Socorro Infantil de Cubatão e chegou no local pouco antes de 0h. A 0h50, a morte do menino foi confirmada.

O cardiologista Luiz Cláudio Behrmann Martins afirma que a doença é caracterizada pela hipertrofia (crescimento) da região septal do coração, além de alguns casos ocorrer a dilatação dos ventrículos - câmaras do coração que bombeiam sangue para a circulação sistémica (no caso do ventrículo esquerdo) e para a circulação pulmonar (ventrículo direito).

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"Na verdade, afeta a região do septo, que é a parte que divide as cavidades do coração. É a região septal do músculo que cresce, e isso pode obstruir o fluxo de saída do ventrículo esquerdo, que é o que faz desenvolver os sintomas relacionados a insuficiência cardíaca no paciente", disse.

Tratamento 

O cardiologista destacou a importância de procurar atendimento especializado caso a pessoa sinta algum sintoma como falta de ar, desmaios e dor no peito. Mesmo que não sinta, a recomendação, afirmou ele, é fazer periodicamente eletrocardiograma. Em caso da prática de exercícios físicos, é importante fazer antes um raio-x do tórax e o teste ergométrico nas pessoas com mais de 35 anos, alertou o médico.

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Segundo o especialista, caso a criança tivesse sobrevivido a parada cardíaca, ela provavelmente teria de colocar o Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI), e usá-lo durante a vida toda na região submuscular torácica esquerda. O aparelho é um marca passo com o objetivo de reverter a arritmia ventricular da doença.

"O ecofetal pode dizer se a criança já nasce com a doença, mas há possibilidade da pessoa desenvolvê-la só mais velha, o que será identificado pelo eletrocardiograma e o ecocardiograma", destacou Behrmann.

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