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Saúde

Coronavírus é responsável pelas três principais síndromes respiratórias agudas

Contágio acontece por meio de objetos contaminados e gotículas de espirro e tosse de pessoas infectadas

Coronavírus (Foto: Reprodução)
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Por Tiago Varella, da Agência Einstein - Diferentes tipos de vírus e bactérias podem infectar o trato respiratório e causar desde resfriados até doenças mais sérias, como pneumonia. Uma das famílias virais responsáveis por ocasionar as principais síndromes respiratórias agudas é o coronavírus (CoV), cujo novo tipo agora assusta o mundo, o SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. Mas, além dessa, há ainda outras doenças respiratórias graves provocadas pela família do coronavírus.  

Existem sete categorias de coronavírus que causam enfermidades em seres humanos, porém os quadros clínicos mais sérios estão relacionados a apenas três delas – SARS, MERS e covid-19. Ao gerar infecção nos pulmões, a região dos alvéolos pulmonares é afetada, apresentando sintomas de febre alta, tosse seca ou com catarro e dificuldade para respirar. Nesse momento está instalada a pneumonia.  

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As síndromes respiratórias agudas são semelhantes. “A grande diferença entre SARS, MERS e Covid-19 é que a capacidade de infecção do vírus causador desta última é maior do que os responsáveis pelas outras duas”, esclarece o infectologista Roberto Muniz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Os métodos diagnósticos são os mesmos: podem ser sorológicos (pesquisa de anticorpos, analisando se o paciente desenvolveu uma resposta a estes vírus) ou realizados por meio de biologia molecular (teste PCR). Este último detecta o material genético do vírus em questão.   

Confira abaixo as características de cada uma das doenças: 

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SARS: 

Detectada pela primeira vez na China em 2002, a SARS se espalhou por vários países, infectando mais de 8 mil pessoas e causando mais de 800 mortes em 2003. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, tosse seca e dificuldade para respirar. A transmissão acontece por meio do contato com uma pessoa infectada ou de gotículas suspensas no ar depois de alguém contaminado ter tossido ou espirrado.  

MERS: 


O vírus da MERS foi identificado em 2012 na Jordânia e na Arábia Saudita e, até o início de 2018, foram contabilizados mais de 2 mil casos e 790 mortes decorrentes da doença. Os sinais mais recorrentes da MERS são febre, calafrios, dores musculares e tosse. Algumas pessoas apresentam ainda diarreia, dor abdominal e vômito. Esse tipo de infecção se mostrou mais grave em pessoas idosas ou com algum tipo de doença crônica, como diabetes, problemas cardíacos ou renais.   

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Covid-19: 

O primeiro caso de Covid-19 foi diagnosticado na China no final de 2019 e logo se espalhou pelo mundo, foi classificada como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, infectou milhões de pessoas e causou centenas de milhares de mortes. É transmitida por meio de gotículas procedentes de espirro ou tosse de pessoas contaminadas ou ao tocar olhos, boca e nariz depois do contato com algum objeto contaminado pelo vírus. Geralmente os infectados têm sintomas leves, com febre alta e tosse, mas há pacientes que apresentam quadros clínicos mais graves, incluindo falta de ar.  

Ainda não há vacina nem medicamento antiviral para essas três doenças, mas diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas com diferentes drogas para testar a eficiência delas contra o coronavírus. Enquanto isso, o tratamento de suporte é o mais indicado para os três casos.  

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A prevenção é a melhor forma de combater o coronavírus e essas doenças requerem os mesmos tipos de cuidado. “As pessoas devem evitar aglomerações, lavar as mãos frequentemente com água e sabão, higienizar mãos e objetos com álcool, cobrir a boca com o cotovelo ou um lenço ao tossir ou espirrar e manter uma distância de pelo menos um metro de outras pessoas”, finaliza o infectologista Roberto Muniz.  

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