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Saúde

Fases do sono têm papel no processo de memória do cérebro, aponta estudo americano

Segundo especialista, pesquisa confirma outras evidências já apontadas por artigos publicados anteriormente sobre a relação entre sono e memória

(Foto: Reprodução)
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Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Entre as muitas funções do sono, está a presevação das memórias do cérebro. Afinal, as lembranças se consolidam durantes o descanso à noite. Embora não se saiba exatamente como isso acontece, um novo estudo da Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, reforça a importância de dormir bem e de passar por todas as fases do sono para o processo de fixação.

Até recentemente, os cientistas acreditavam que diferentes tipos de memória eram gravados separadamente e em fases distintas do sono. Agora, após a publicação de novos estudos, a ciência passou a saber que é um processo que ocorre sequencialmente, como um todo, e enquanto dormimos à noite.

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O ser humano passa por basicamente dois grandes estágios de sono: o chamado não-REM, que é subdivido em 3 fases, sendo a terceira a mais profunda e caracterizada por ondas lentas no cérebro; e o REM, em que há uma intensa atividade na massa cinzenta. As fases se alternam em um ciclo que se repete por cerca de cinco vezes a cada noite. 

Durante esse terceiro estágio mais profundo, as experiências que foram vividas pelo indivíduo durante o dia vão para o hipocampo, um órgão localizado no centro do cérebro. Trata-se de uma região mais primitiva, ligada também às emoções. É com a ajuda delas que se decide o que é importante fixar. 

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"Por isso, também dormimos para esquecer tudo que não precisamos reter", diz Maíra Honorato, médica especialista em sono do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Depois, no sono REM, as informações são enviadas ao neocórtex, uma fina cobertura que recobre a zona externa do cérebro, responsável por processos cognitivos mais sofisticados, como a linguagem. 

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Com a ajuda de um modelo baseado em algoritmos, os cientistas americanos simularam a forma como o cérebro revisita os dados mais recentes na fase de ondas lentas do sono e, depois, como acessa as informações mais antigas no sono REM. É nessa sucessão de ciclos que o hipocampo vai ensinando ao neocórtex aquilo que foi aprendido, criando memórias duradouras.

"O artigo confirma o que os estudos já vêm apontando", diz a especialista. "Para consolidar a memória, é preciso passar por todas as fases do sono".

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A formação de memórias não é só essencial para lembrar do que é vivido por cada indivíduo, mas também para o aprendizado e para o desenvolvimento de novas habilidades – desde tocar um instrumento, até uma nova língua.

Além disso, os especialistas explicam que não adianta recuperar as horas perdidas no fim de semana ou nas férias. É um processo que precisa ser diário: daí a importância de seguir bons hábitos ao se deitar, com horários regulares para ir para a cama e ficar longe das telas antes de dormir. 

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