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Saúde

Infecção pelo coronavírus durante a gravidez aumentaria risco de pré-eclâmpsia

Essa condição, caracterizada por uma hipertensão persistente na gestação, pode causar danos à mãe e ao bebê — e teria uma associação com a Covid-19

(Foto: Reprodução)
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Por Alexandre Raith, da Agência Einstein - A presença do coronavírus na gestante pode aumentar o risco de mulheres desenvolverem a pré-eclâmpsia, condição caracterizada pela pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg) nessa fase de vida, e que pode causar danos sérios à mãe e ao bebê. É o que sugere um estudo brasileiro que revisou a literatura científica sobre o tema. A pesquisa foi realizada pelo Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicada no periódico Clinical Science.

O coronavírus usa os chamados receptores de ACE2 como porta de entrada para infectar as células. Só que essa estrutura também está ligada ao controle da pressão — portanto, a ação do agente infeccioso nesse ponto favoreceria a pré-eclâmpsia. 

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O ACE2 também interfere no fluxo sanguíneo na placenta e em adaptações circulatórias necessárias para o desenvolvimento fetal, como explicaram as pesquisadoras da Unifesp em um comunicado à imprensa. Um dos estudos incluídos na revisão ainda indicou a presença de partículas virais em diferentes partes da placenta.

Para além da pré-eclâmpsia

Outro estudo analisado na revisão mostrou que a transmissão vertical do Sars-CoV-2 — da mãe para o bebê – ocorreu em 8,8% dos 105 casos analisados. Desses, 25% apresentaram febre, respiração acelerada, falta de ar e vômitos. No entanto, não ficou provado se os sintomas eram decorrentes do parto prematuro ou da infecção pelo coronavírus.

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Além disso, de acordo com as cientistas envolvidas nesse trabalho, o coronavírus afeta as células que formam os vasos sanguíneos, cuja função é promover a vascularização e a nutrição do tecido placentário. Com isso, ele poderia restringir o crescimento fetal. 

Ainda assim, mais pesquisas nessa área são necessárias para determinar com precisão o papel da Covid-19 na ocorrência da pré-eclâmpsia.

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