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Saúde

Mandetta prevê que pico do coronavírus no Brasil será entre abril e maio

“Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô", diz o ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirma a primeira morte por Covid-19 em São Paulo, durante entrevista à imprensa. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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BRASÍLIA (Reuters) - A epidemia de coronavírus no país deve atingir seu ponto máximo entre os meses de abril e maio, quando o governo poderá adotar medidas mais restritivas de circulação, e deve começar a arrefecer entre agosto e setembro, previu nesta terça-feira o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

“”Nós estamos imaginando que nós vamos trabalhar com números ascendentes, espirais em abril, maio, junho. Nós vamos passar aí 60 a 90 dias de muito estresse para que quando chegarmos ao fim de junho, julho, a gente imagina que entra no platô. Agosto, setembro a gente deve estar voltando desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas”, disse Mandetta.

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Segundo o ministro, a adoção das medidas mais restritivas serão conversadas com os Estados, mas é necessário cuidado para que essa decisão não limite o abastecimento das cidades e criar um problema ainda maior para a população.

Dentre as medidas restritivas previstas em lei estão o isolamento compulsório de doentes e a quarentena.

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A estimativa do ministério é que de 80% a 85% dos casos de coronavírus que serão registrados no país irão requerer apenas cuidados básicos, enquanto 15% podem exigir internação. Apesar de um percentual não tão alto, é acima do que o sistema de saúde está preparado para enfrentar.

Por isso, o ministério começa a montar nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul novos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo. Mas, de acordo com Mandetta, serão necessários também muitos leitos regulares de hospitais, para comportar não apenas pessoas infectadas com o coronavírus, mas também com outras doenças, já que o sistemas de saúde estará sobrecarregado.

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Para isso, o governo deve usar hospitais militares mas adequar escolas e outros locais para serem usados em casos emergenciais.

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