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América Latina

Confederação dos povos indígenas do Equador exige revogação do estado de emergência

Conaie quer também permissão para a realização das assembleias gerais

(Foto: Twitter/reprodução)
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ARN - O presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Leônidas Iza, exigiu nesta terça-feira (21) que o governo chefiado por Guillermo Lasso revogue o estado de emergência - aprovado nesta segunda-feira em cinco províncias - e que sejam permitidas assembléias gerais. Se o governo não atender a essas exigências, a Conaie não aceitará um diálogo.

Isso foi afirmado pelo líder mapuche em um vídeo no Twitter que ocorreu no nono dia da "greve por tempo indeterminado" realizada pela Conaie no Equador. Nesse sentido, Iza solicitou que o parque El Arbolito em Quito fosse desmilitarizado, que a Casa da Cultura do Equador fosse liberada e que suas demandas fossem atendidas.

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"Pedimos ao governo nacional que garanta imediatamente as condições de cumprimento dos nossos direitos políticos para que as organizações mobilizadas possam se organizar para discutir e definir procedimentos, nossas posições e respostas”,  disse o líder indígena.

Além disso, disse que as condições supõem uma série de medidas por parte do Executivo, como suspender as ações repressivas e revogar o estado de emergência. "(Também) a desmilitarização do Parque Arbolito, para que possamos fazer nossa assembleia geral", afirmou. 

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Além disso, o líder indígena afirmou que a vontade de diálogo está sempre presente, mas que precisam que seja "com resultados".

Por outro lado, Conaie também convocou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a se manifestar contra a "violência estatal e repressão brutal" da polícia e das Forças Armadas do Equador durante as mobilizações.

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Nesta terça-feira, o presidente Lasso aceitou o diálogo proposto pela Conaie e garantiu que aguarda uma resposta. "Me refiro à sua atenta comunicação de 19 de junho de 2022, por meio da qual manifestou seu interesse e daqueles que você representa, em apoiar o processo de diálogo em relação às mobilizações que surgiram no país desde 13 de junho", indicou em um documento compartilhado via Twitter.

Em seguida, ressaltou que o governo acatou todas as sugestões apresentadas pela Conaie, e que medidas compensatórias foram anunciadas publicamente nesse sentido.

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“Estamos cientes do processo de resolução dos problemas de um país dinâmico e, por isso, estamos dispostos a identificar conjuntamente os melhores caminhos e vidas para essas soluções”, acrescentou.

Esta declaração surgiu no marco do novo estado de emergência que Lasso anunciou na segunda-feira  como resultado da chegada das mobilizações em Quito.

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