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Antônio Carlos Silva

Coordenador da Corrente Sindical Nacional Causa Operária – Educadores em Luta e membro da direção nacional do PCO. Professor da rede pública do Estado de São Paulo.

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1º de Maio na Sé: vitória da mobilização contra a paralisia

Único ato de luta, nas ruas, no Dia Internacional da Classe Trabalhadora, mobiliza milhares de pessoas em todo o País e aponta no sentido de um enfrentamento com a direita

Ato do 1º de Maio (Foto: Diário Causa Operária)
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Neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, os Comitês de Luta de todo o País, juntamente com o a Corrente Sindical Nacional Causa Operária e vários outros Coletivos, sob a liderança política do Partido da Causa Operária, e com a participação de companheiros da base do PT e de outros partidos e organizações de esquerda, juntamente com ativistas classistas da CUT  e de vários movimentos de luta do campo e da cidade, realizam na Praça da Sé o único ATO, celebrando as históricas da classe operária e levantando as principais reivindicações de todo o povo trabalhador diante da colocasse crise que enfrentamos, com mais de 400 mil mortos “oficiais” (em números reais já são mais de meio milhão, de acordo com vários institutos e especialistas); há no País mais de 120 milhões de pessoas em situação de “insuficiência alimentar”, ou seja, fome, e mais da metade da classe trabalhadora está desempregada ou sem ocupação.

Nada mais nada menos do que resultados da crise histórica do capitalismo, agravada em nosso País pelo golpe de Estado, com o qual a submissa burguesia nacional se juntou ao imperialismo para impor os maiores retrocessos nas condições de vida da maioria do povo.

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Em tais condições, o 1º de Maio de Luta da Praça da Sé, se opõe à paralisia das direções da esquerda que adotaram o “fique em casa” como máxima, virando as costas para o sofrimento e às necessidades da classe trabalhadora, apoiando as “saídas” (totalmente desastrosas para os trabalhadores) de uma das alas (a mais perigosa) da direita golpista e que hoje se juntam ao algozes dos trabalhadores de ontem e de hoje (como FHC e outros) em um ultraje ao 1º de Maio e à luta da classe trabalhadora. Se opõe aos “atos de mentirinha”, as livres, em que sindicalistas e dirigentes d esquerda falam para si mesmo e se recusam a mobilizar os trabalhadores. Aponta para a necessária mobilização, único caminho para derrotar a direita e impor as reivindicações dos trabalhadores diante da crise.

Para isso levantamos um programa de luta pelas reivindicações fundamentais da classe trabalhadora, neste momento, contra o governo Bolsonaro e toda a direita, o qual só pode ser imposto pela mobilização nas ruas.

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Que os milhares de ativistas da esquerda presentes na Praça da Sé apontem um caminho para a luta que tende a se acirrar no próximo período, um caminho de superação à politica de conciliação com a direita e de luta. Para isso foi criado o Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora.

Que a memória dos mártires de Chicago e das lutas históricas da classe operária brasileira, impulsionem a esquerda e as organizações de luta dos trabalhadores a avançar na unidade:

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  • Por vacina já para todos, com a quebra das patentes e controle popular da vacinação;
  • Por auxílio emergencial para todos os desempregados e desocupados de – pelo menos – um salário mínimo; 
  • Pela proibição de demissões e redução da jornada de trabalho de no máximo 35 horas semanais, para que todos trabalhem menos e todos possam trabalhar.
  • Contra o arrocho salarial, salário mínimo vital, suficiente para atender às necessidades dos trabalhadores e de suas famílias e que hoje não poderia ser de menos de R$6.300 (veja na pág.A7);
  • Reforma Agrária com expropriação do latifúndio, para garantir terra para quem nela more e produza para pôr fim à fome do povo trabalhador.
  • Abaixo as privatizações, cancelamento das realizadas, estatais sob o controle dos trabalhadores; nacionalização do petróleo e de toda a riqueza mineral do País;

Que as centenas de ativistas das lutas do campo e da cidade, da juventude e demais setores explorados apontem também no sentido da unidade em torno de uma politica de independência de classe, em torno de eixos políticos tais como:

  • Fora Bolsonaro, Doria e todos os golpistas;
  • Lula presidente, por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo 

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