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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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A fábula de cunha e o pato manco de Natal

"Esse era Eduardo Cunha no começo do ano. Um pato gordo, garboso, quase um pavão, dando as ordens no galinheiro, cantando de galo, fazendo alarde... Quando um marreco sorridente pediu para também entrar no samba", escreve Alex Solnik, em seu blog no 247; "O marreco era na verdade um tucano disfarçado", que tinha com o pato o interesse comum de "deglutir Dilma"; "Tudo estava caminhando bem até que o pato caiu na Lava Pato" e "a coisa ficou feia"; o pato viu "o mundo desabar a seus pés", até que Jaques Wagner o consolou: "Eu sei quem pode salvá-lo"; "Quem? Quem?", perguntou; "A Dilma. Ela adoraria ter um pato manco na presidência da Câmara até 2017"; leia a íntegra

"Esse era Eduardo Cunha no começo do ano. Um pato gordo, garboso, quase um pavão, dando as ordens no galinheiro, cantando de galo, fazendo alarde... Quando um marreco sorridente pediu para também entrar no samba", escreve Alex Solnik, em seu blog no 247; "O marreco era na verdade um tucano disfarçado", que tinha com o pato o interesse comum de "deglutir Dilma"; "Tudo estava caminhando bem até que o pato caiu na Lava Pato" e "a coisa ficou feia"; o pato viu "o mundo desabar a seus pés", até que Jaques Wagner o consolou: "Eu sei quem pode salvá-lo"; "Quem? Quem?", perguntou; "A Dilma. Ela adoraria ter um pato manco na presidência da Câmara até 2017"; leia a íntegra (Foto: Alex Solnik)
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"O pato... vinha cantando alegremente quem-quem"... Esse era o Eduardo Cunha no começo do ano. Um pato gordo, garboso, quase um pavão, dando as ordens no galinheiro, cantando de galo, fazendo alarde, dizendo que com ele ninguém podia, que ele fazia e acontecia. "Quando um marreco sorridente pediu para também entrar no samba".

O marreco era na verdade um tucano disfarçado. "Para que esse bico tão grande"?, perguntou o pato. "Para engolir a Dilma", disse o tucano. O pato gostou da ideia porque achou que ganharia alguma coisa com isso e convidou outros animais da fazenda – burros, cavalos, cachorros, ratazanas, vermes, raposas, ursos, amigos da onça, baratas, escorpiões, serpentes, hienas, lesmas, antas, gafanhotos – para a grande aventura de engolir e deglutir a presidente da fazenda que eles chamaram de "impeachment".

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Tudo estava caminhando bem até que o pato caiu na Lava Pato, o que mostrou que ele não era um simples ladrão de galinha. Os animais aliados, principalmente os tucanos, não se importaram com isso, contanto que ele os ajudasse a deglutir Dilma. Mas deixaram claro que não podiam fazer nada para ajudá-lo na Lava Pato.

O pato ficou em polvorosa. Cair na Lava Pato poderia sujar a sua barra na fazenda. A coisa ficou mais feia quando ele disse que suas contas na Suíça foram abastecidas com venda de carne moída. Como teve coragem de sacrificar seus irmãos bois?, gritaram alguns animais da fazenda.

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O pato andava triste e desolado e os tucanos não largavam do seu pé: "Como é, vamos engolir Dilma de uma vez? Está na hora!".

Até que Jaques Wagner veio conversar com ele. "Frère Jaques" disse: "Meu caro pato, com todo o respeito, você ainda não percebeu que manca"? O pato tentou andar e constatou que estava manco mesmo. "Frère Jaques" disse então que mancando assim seria desprezado pelos outros animais, principalmente pelos tucanos, que não gostam que ninguém dê mancada.

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O pato viu o mundo desabar a seus pés e caiu num choro convulsivo. "Eles me olhavam feio ultimamente. Estou perdido"! "Calma, pato", consolou-o "Frère Jacques. Eu sei quem pode salvá-lo."

"Quem? Quem?". "A Dilma. Ela adoraria ter um pato manco na presidência da Câmara até 2017". Moral da história: "neste Natal o melhor presente para Dilma não é peru, mas um pato manco".

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