A Rede Globo é golpista? Sim! E é também criadora do ódio bolsonarista

Por uma série de questões, desde minha juventude, sempre tive muitos contatos no meio jornalístico e entre eles, muitos jornalistas da TV Globo. Também por uma série de razões, a Globo desenvolveu no decorrer do tempo um estilo jornalístico que, quando despolitizado, é um bom jornalismo.

Lamentavelmente e para a desgraça brasileira, os donos da Rede Globo são de direita e direita ideológica, renhida, sangrenta. Não tem limite. 

A ideia da Rede Globo sempre foi eleger novamente um tucano na presidência da República. Assim como FHC, eles não se conformam em não ser reconhecidos como reis pelo povo.

O jornalismo político da Globo é um lixo? Sim! A Globo é golpista? Sim. A Globo fez de Sergio Moro seu menino prodígio e fez tabela com o juiz ladrão, durante a Lava Jato? Sim! Tudo isso a esquerda denunciou incontáveis vezes.

Mas sabe quem se locupletou disso, se apossou e reverberou como hienas? A direita bolsonarista. Esses lixos sempre foram parceiros de primeira hora. A Rede Globo envenenou a sociedade brasileira e o bolsonarismo bebeu deste veneno durante os últimos sete anos. E agora, estão vomitando todo esse ódio em quem lhes envenenou.

Sabe aquela história do criador e criatura, em que a criatura se volta contra seu criador? Moro está para Bolsonaro assim como a Rede Globo está para os bolsominions. Moro é o principal responsável pelo nascimento de Bolsonaro e a Rede Globo foi a criadora dos bolsominions.

A Globo fez de tudo para eleger Aécio em 2014. Queria como ninguém Alckmin em 2018. Ajudou Cunha a destruir o Brasil em 2015 e alimentou durante todo esse período com ódio em doses cavalares todo o espectro político nacional.

É da Globo a ideia de que nenhum político presta. Foi a Rede Globo que iniciou a incitação ao ódio a tudo que é ligado a política. É da Globo o incentivo à participação nas manifestações com roupa da seleção brasileira, que logo em seguida se tornou símbolo dos patos amarelos da FIESP.

A Rede Globo não é vítima de nada. Ela é a patrocinadora maior do ódio que agora se volta contra ela. É pouco.