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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Ainda estamos no governo Bolsonaro

Mesmo fora do governo, Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle, conseguem protagonizar mais notícias do que o atual Presidente e a Primeira-Dama

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Passados dois meses do fim do pior governo da história, onde o presidente cometeu dezenas de crimes graves como o genocídio contra os Yanomamis, negação de vacina em plena pandemia, autorização de garimpo ilegal, recorde de desmatamentos e queimadas na floresta Amazônica, peculato, crime de responsabilidade, corrupção, improbidade administrativa, incitação a atos terroristas, manifestações antidemocráticas, prevaricação, crimes contra a humanidade, violação de direito social, charlatanismo, falsificação de documentos entre outros, e o criminoso ainda goza de liberdade e curte férias no exterior, onde participa de encontros com líderes da extrema direita mundial. 

Mesmo fora do governo, Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle, conseguem protagonizar mais notícias do que o atual Presidente e a Primeira-Dama. O caso das joias apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos dentro da mochila de um assessor do ministro de minas e energias de Bolsonaro que voltava do Oriente Médio, finalmente ganhou os holofotes da imprensa. 

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Em 2021, Bolsonaro tentou trazer para o Brasil de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. Ao saber que as joias haviam sido apreendidas na alfândega, o ministro de minas e energias, Bento Albuquerque, foi ao local e informou que se tratava de um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle. Várias tentativas foram feitas para a retirada das joias não declaradas à Receita, mas todas foram frustradas. A última foi há três dias do fim do mandato de Bolsonaro, envolvendo o tenente coronel Mauro Cid, ex-assessor-chefe militar da Ajudância de Ordens da presidência da república, que tentou através de ‘carteirada’ recuperar as joias ilegais. 

Flávio Dino, Ministro da Justiça, disse que a Polícia Federal irá investigar o caso. "Fatos relativos as joias, que podem configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos, serão levados ao conhecimento oficial da Polícia Federal para providências legais. Ofício seguirá na segunda-feira" , escreveu o ministro no Twitter. 

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O caso das joias é mais um entre vários que, ao que tudo indica, ficará escanteado, sem investigação séria e profunda, que leve o criminoso e seus comparsas ao tribunal. O Presidente Lula está certo em priorizar os Programas Sociais, mas tem que cobrar celeridade da Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Justiça, para que enquadre os criminosos que acabaram de deixar o governo, sob pena de ver imputado em seu governo o carimbo de uma administração fraca, permissiva, dando a entender que ainda estamos no governo em que o crime compensa.  

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