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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Angela Merkel 7 X Bolsonaro 1

Para Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia, a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, "apagou o fogo de Emmanuel Macron que ameaçou rasgar o acordo UE-Mercosul e bateu boca com o presidente brasileiro" ao agir para conter a crise internacional resultante dos incêndios na Amazônia. Para ele, Merkel "não está sendo boazinha com o nosso país, nem conivente com Bolsonaro; está ajudando o mundo a sobreviver". "Essa é a diferença entre uma primeira-ministra formada em Física Quântica e um presidente sem formação que despreza a ciência", afirma.

(Foto: PR | Reuters)
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Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia - A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel aplicou outro 7 a 1 no Brasil, mais importante que o aplicado pela seleção alemã na brasileira, na Copa de 2014.

Ela poderia ter respondido com o fígado aos insultos de Bolsonaro, punindo sua verborragia com sanções ou retaliações comerciais. Tem cacife para isso.

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Ela poderia ter se vingado do boquirroto negando um mísero euro para combater as queimadas na Amazônia, já que ele mandara a alemã reflorestar as florestas dela.

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 Mas Angela Merkel preferiu agir como estadista, pensando em primeiro lugar nas consequências de seus atos para a sociedade alemã, europeia e mundial, que seriam desastrosas se os incêndios avançassem.

 Se entrasse na pilha de Bolsonaro e transformasse a questão num infindável bate-boca internacional e punições econômicas, todos perderiam: a Amazônia, os brasileiros e o mundo.

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 E a floresta continuaria queimando. E o efeito estufa aumentando.

Merkel apagou o fogo de Emmanuel Macron que ameaçou rasgar o acordo UE-Mercosul e bateu boca com o presidente brasileiro. “Vamos conversar com Bolsonaro, não pode parecer que estamos contra ele” disse ela. E Macron concordou.

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 Hoje mesmo o presidente francês anunciou R$ 90 milhões para a Amazônia.

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 Ao ficar do lado do Brasil e não da França, que no primeiro momento queria retaliar o Brasil, a primeira-ministra alemã não está sendo boazinha com o nosso país, nem conivente com Bolsonaro; está ajudando o mundo a sobreviver.

 Está sendo solidária com a população mundial, que não pode ser vítima da ignorância, truculência e insensatez de Bolsonaro.

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  Essa é a diferença entre uma primeira-ministra formada em Física Quântica e um presidente sem formação que despreza a ciência.

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