Contagem regressiva
A partir de 31 de dezembro faremos a contagem regressiva para o fim do monstro neoliberal, do fascismo, da intolerância, da violência, da necropolítica

Sabemos que as reformas neoliberais ampliam os lucros das grandes empresas e diminuem a intervenção do Estado na economia, que passa a ser regulada pelo mercado que também, em tese, teria a função de regular a nova ordem econômica.
O Brasil vive, desde o golpe de 2016, um modelo neoliberal destrambelhado que beneficia o rentismo e a especulação, precarizando as relações de trabalho, os direitos sociais, favorecendo a concentração de renda e o aumento da desigualdade.
O cúmulo do descaminho da política econômica foi o ministro da economia admitir que abriu uma offshore em paraíso fiscal para fugir dos impostos no país. Paulo Guedes é um criminoso e continua agindo apesar do escândalo.
Certamente essa farra não vai durar muito, os grotões de miséria produzidos por essa elite racista passaram a incomodar, pessoas saqueando caminhões de lixo procurando por comida não é uma imagem que se possa esconder por muito tempo.
É impossível, para nós trabalhadores, tentar procurar uma razoabilidade que justifique uma empresa preferir ir à falência do que contribuir para uma sociedade mais justa. Talvez o ranço escravocrata seja algo instransponível para essa gente, que prefere o assobio do chicote nas costas do oprimido a vê-lo em um piquenique com sua família.
A maior empresa do meio de comunicação do país, a Rede Globo, vendeu seu prédio em São Paulo para pagar aluguel, o que é uma clara demonstração de que o sistema econômico falhou até para as grandes corporações.
Mesmo assim a emissora continua trabalhando para esse modelo injusto e fracassado, porque não suporta que a classe trabalhadora retorne aos prósperos dias dos governos petistas, quando produzia e consumia fazendo girar a roda da economia.
A partir de 31 de dezembro faremos a contagem regressiva para o fim do monstro neoliberal, do fascismo, da intolerância, da violência, da necropolítica, do negacionismo, do preconceito racial e de classe.
Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.
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