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Juca Simonard

Jornalista, tradutor e professor de francês. Trabalhou como redator e editor do Diário Causa Operária entre 2018 e 2019. Auxiliar na edição de revistas, panfletos e jornais impressos do PCO, e também do jornal A Luta Contra o Golpe (tabloide unificado dos comitês pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro).

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Ataques ao 247 confirmam que 'campanha contra a desinformação' é a favor do monopólio da mentira

Patrícia Campos Mello, na Folha, deixou claro os objetivos da “campanha contra desinformação”: criar o Ministério da Verdade

(Foto: Divulgação)
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Por Juca Simonard

Patrícia Campos Mello, na Folha de S.Paulo, deixou claro os objetivos da “campanha contra desinformação”, supostamente a favor da verdade, que vem ocorrendo nos últimos anos: favorecer os decadentes monopólios da comunicação.

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Com o crescimento da internet, esses monopólios perderam espaço com o fortalecimento da imprensa independente. E, agora, para tentar retomar o controle da informação, apelam à censura.

Campos Mello incluiu o 247 entre portais de esquerda que “miram Bolsonaro com propaganda eleitoral e desinformação”.

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A matéria da jornalista da Folha contra o 247 cai bem. No momento eleitoral, em que o imperialismo – que manda na Folha e em toda a imprensa golpista – manobra para impedir a vitória do ex-presidente Lula (PT).

No início, a suposta campanha contra a desinformação se centrou no bolsonarismo e, assim, angariou apoio da esquerda. Grande erro. Pois, se há mentira divulgada pelos notórios mentirosos da direita, que ela seja combatida com a verdade. 

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As medidas das lutas contra as “fake news”, totalmente antidemocráticas, transformou o jornalismo em caso de polícia. Nos últimos anos, ainda mais, diversas “agências de checagem”, ligadas à imprensa monopolista de sempre, apareceram para determinar o que é verdadeiro ou falso.

E isso abriu um precedente para a censura de todo mundo. O Ministério da Verdade, de “1984” (George Orwell), se tornou realidade. 

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Quem decide o que pode ser publicado ou não são os grandes jornais, os tribunais e a polícia – instituições/corporações que, como ficou claro no golpe de Estado de 2016 e na prisão de Lula em 2018, tem um lado bem definido na luta de classes.

Os recentes ataques ao Brasil 247 mostram, no entanto, que tudo o que aconteceu nos últimos anos foi uma preparação para as eleições.

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Vejamos.

Meses atrás, o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, censurou todas as redes sociais do PCO – partido que tem defendido, desde 2018, a candidatura de Lula para presidente e que se destacou como linha de frente da luta contra o golpe.

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Já em meados de agosto, o Youtube resolveu censurar mais de uma dezena de vídeos da TV 247, alegando “discurso de ódio” – o mesmo pretexto usado contra os bolsonaristas.

Agora, chega Patrícia Campos Mello, que trabalha em um dos jornais mais mentirosos do Brasil (que apoiou a ditadura de 1964 e tudo o que é de ruim no País), e busca comparar a imprensa independente de esquerda à de direita. 

O motivo? Defender que as medidas antidemocráticas que foram tomadas contra a extrema direita – e que foram cegamente defendidas por parte da esquerda como “luta contra o fascismo” – sejam realizadas contra a esquerda.

Como alegava-se contra os bolsonaristas, Campos Mello diz, referindo-se ao documentário da TV 247 que levanta suspeitas sobre a facada em Bolsonaro, em 2018, que “conteúdos que afirmam ter havido uma conspiração para fingir a ocorrência do ataque foram considerados ‘falsos’ por agências de checagem”. 

As famosas “agências de checagem”! Os ditadores da verdade, controlados por Estadão, Globo, Folha, entre outros.

Bom, não há dúvidas que o ataque ao Brasil 247 é um ataque contra a candidatura de Lula. Primeiro, o portal já declarou editorialmente apoio ao ex-presidente. Segundo, é o principal portal da esquerda no Brasil.

Mas por que os alvos, até agora, foram apenas bolsonaristas e a esquerda? Bem, faz parte da gigantesca operação do imperialismo e seus serviçais brasileiros para eleger a impopular “terceira via”, atualmente representada em Simone Tebet (MDB), a “feminista” latifundiária.

Com isso colocado, já passou da hora da esquerda abrir os olhos e mobilizar a campanha “Opinião não é crime”. 

Nos Estados Unidos e na França, o jornalismo independente, tanto de esquerda, quanto de direita, já sacou a jogada do “combate às fake news” e das agências de checagem como instrumentos para retomar o controle dos monopólios da (des)informação. Nesses países, a farsa é denunciada. 

Os brasileiros também precisam aderir. Caso contrário, a "verdade" será definida pelos mentirosos de sempre... 

>>> Leia mais: Patrícia Campos Mello, da Folha, ataca o jornalismo profissional do Brasil 247 para defender Bolsonaro

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