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Nêggo Tom

Cantor e compositor.

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Bolsonaro e a Cloroquina Cup

É uma corrente alienada e patética, que despreza a vida, solta um grito de gol a cada morte e sai às ruas para festejar com muita alegria, o caos que o seu grande herói nacional instituiu e agora ergue como um troféu. A cloroquina do mundo é nossa! Com genocida não há quem possa

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No momento em que o país ultrapassa o número de dois milhões de infectados e se aproxima de 80 mil mortes por covid 19, o presidente da república Jair Bolsonaro, foi para torcida comemorar o título de campeão mundial de irresponsabilidade governamental. A Cloroquina Cup. Imitando o gesto dos capitães das seleções brasileiras campeãs do mundo, o atual capitão do Brasil ergueu uma caixa de hidroxicloroquina como quem ergue um taça conquistada com muita luta e sacrifício.

Não há dúvidas de que, todo o mérito por tão árdua conquista deve ser a ele atribuído. Ele praticamente jogou nas onze. Foi técnico, auxiliar, jogador, médico, massagista, preparador físico, torcedor. Só não foi presidente.  Todo o seu esforço em que colocar o país no topo do pódio das mortes por covid 19, está sendo recompensado. Ele merece ser aplaudido e ovacionado como foi, pela massa bovina que o idolatra e o tem como salvador. Nem Jorge Jesus e a torcida do Flamengo tiveram tanta sintonia. E olha que o português foi um fenômeno por aqui.

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Bolsonaro entrará para a galeria dos grandes genocidas da história da humanidade. Um desejo que ele já manifestava há muitos, quando declarou que a solução era uma guerra civil que matasse, pelo menos, uns 30 mil brasileiros. Ele já ajudou a matar bem mais do que isso em apenas 4 meses. A seguir com seu estilo de jogo ofensivo e matador, que ignora o perigo que representa o adversário, tem tudo para se tornar um mito, de fato, no combate a população e em defesa da pandemia.

A conquista da Cloroquina Cup não o satisfez. Como todo bom genocida, ele tem sede de títulos, digo, de mortes, e, mesmo diante de tantas, volta sua carga para a liberação de armas para a população. Como ele mesmo diz: “Povo armado não é escravizado”. Talvez, ainda não tenha percebido que essa seja a jogada ensaiada, que mais lhe ofereça riscos de contra-ataque dentro de seu esquema de jogo. Uma vez que ele oferece ao adversário, a mesma possibilidade de se armar, para se libertar ao sentir-se escravizado de alguma forma.

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Jair Bolsonaro segue mugindo aquilo que o gado gosta de ouvir. O curral de chuteiras para o qual ele governa, revive com orgulho os tempos de “Ame-o ou deixe-o” para definir a sua figura. Aliás, eu nunca vi um slogan cair tão bem em alguém. Mesmo acreditando que é bem mais fácil deixa-lo do que amá-lo. É um “Pra frente Brasil!” esquizofrênico. É uma corrente alienada e patética, que despreza a vida, solta um grito de gol a cada morte e sai às ruas para festejar com muita alegria, o caos que o seu grande herói nacional instituiu e agora ergue como um troféu.

A cloroquina do mundo é nossa! Com genocida não há quem possa.

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