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Victor Mafra

Estudante e membro do Comitê de Luta Estudantil de Maceió. Integrante da Aliança da Juventude Revolucionária - AJR

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Braskem, que destruiu bairros de Maceió, tem histórico de maldades contra trabalhadores

Segunda parte do roteiro que escrevi sobre a calamidade causada pela Braskem em Maceió

(Foto: Itawi Albuquerque - Projeto Ruptura - Finados Bairros)
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Desastres antes da catástrofe

Era manhã do dia 31 de março de 1982, quando a Gazeta de Alagoas noticiou “uma violenta explosão seguida de chamas que alcançaram cerca de 15 metros” na fábrica da Braskem.

As notícias da imprensa local expuseram relatos sobre o ocorrido, “Houve pânico, com correrias, desmaios e choros por parte dos moradores e familiares dos funcionários da empresa. As ruas próximas a empresa Salgema, embora chovesse muito em Maceió, ficaram movimentadas, com o povo procurando abandonar suas casas”, noticiou a Gazeta de Alagoas.

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Foi o primeiro desastre causado pela empresa, pelo menos 5 trabalhadores foram enviados para a unidade de emergência Dr. Armando Lages. 25 dias após a explosão, o trabalhador terceirizado Genival Ribeiro dos Santos, de 44 anos, morreu em decorrência das queimaduras de 1o, 2o e 3o grau.

Também ocorreu um vazamento de cloro em maio no ano de 2011, por volta das 18:30 os alarmes do vazamento soaram, e somente de 20:15 eles pararam, quando as nuvens do gás tóxico já haviam se dissipado.

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Cerca de 30 pessoas que residiam na vila dos pescadores foram intoxicadas pelo gás de alta periculosidade, ao todo 130 pessoas deram entrada no Hospital Geral do Estado, 30 foram hospitalizadas, das quais 5 foram em estado grave.

Em várias outras cidades e países já ocorreram desastres de várias magnitudes, o que normalmente se repete entre eles é o caso do gerenciamento privado das empresas, das quais são controladas por grandes monopólios vindos de países imperialistas. Estas somente se importam com seu acúmulo de capital, o risco para a população não importa desde que elas continuem sua produção, lucrando bilhões com a exploração da força de trabalho de milhares de assalariados e sem ligar para as consequências sociais e ecológicas de suas ações.

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Estas empresas teoricamente deveriam ser monitoradas por especialistas do estado constantemente para que não ocorram desastres e mortes, como no caso de Maceió, Brumadinho, Mariana e Bhopal.

Todas essas tragédias poderiam ter sido evitadas com uma avaliação correta da estrutura das fábricas. O estado deveria supervisionar tais empresas de modo efetivo; mas isso é impossível dentro do capitalismo. O estado sempre serve à classe dominante, que atualmente são os capitalistas. Os empresários em seus esquemas com o estado, a burocracia judicial, sindicatos aparelhados, a imprensa burguesa e com os órgãos de vigilância se utilizam do seu capital através da corrupção para maximizar seus lucros. Mesmo que isso custe a morte de várias pessoas; Os capitalistas veem os trabalhadores como mão de obra substituível.

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Leia a parte 1.
 

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