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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Crescimento econômico apenas quando o BC retornar para casa

Banco Central (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

A independência do Banco Central só diz respeito ao Governo Federal, porque o BC é dependente dos bancos privados como o Itaú, Bradesco e Santander, e de todo o sistema financeiro. O Banco Central é o filho que saiu do conforto de casa para se amontoar na Cracolândia. 

Como disse Guilherme Boulos: “Roberto Campos Neto (presidente do BC) é um infiltrado que sabota o crescimento econômico”. Na verdade Campos Neto já estava na presidência do Banco Central quando Lula tomou posse e só vai sair no final de 2024.  

Uma das críticas de Lula ao BC é a manutenção das taxa básica de juros na economia, a Selic, em um patamar alto. Desde agosto de 2022, o Copom – Comitê de Política Monetária, mantém a Selic em 13,75%.  

Segundo Lula, os juros mais altos são um freio para a economia, enquanto o governo tenta dar um gás nos investimentos e nos créditos para impulsionar o desenvolvimento.  

Durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula criticou a manutenção da Selic em 13,75%: “É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”. 

O  Banco Central, atrelado e dependente do ‘mercado’, aponta para a manutenção da taxa de juros alta, que é impedimento para que a economia atenda a responsabilidade social, e não fique refém da responsabilidade fiscal, álibi que dá continuidade às injustiças. 

O governo está ansioso para que a economia volte a crescer e fique atrativa a novos investimentos, retomando assim a geração de empregos para alcançar o objetivo principal de Lula: reduzir a fome no país. 

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.