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Sérgio Fontenele

Sérgio Fontenele é jornalista e comentarista político

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Cristiano Zanin para ministro do Supremo Tribunal Federal

Zanin é um nome com credibilidade, competência técnica reconhecida e postura política para atuar de forma independente

Cristiano Zanin (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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O debate em torno da provável ou iminente ascensão do advogado Cristiano Zanin a uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) indica que esta possibilidade interessa à democracia, portanto, às forças progressistas que elegeram presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2022. Zanin é um dos mais cotados ao cargo a ser indicado por Lula daqui a dois meses, quando o ministro Ricardo Lewandowski deixará a corte em função do limite de idade de 75 anos.

Como é pouco comum em circunstâncias semelhantes, a possível indicação do advogado ao STF já vem sendo contestada por setores das elites políticas e econômicas do País, e isso indica que a candidatura Zanin sim interessa ao Brasil e ao povo brasileiro, já que emprestaria à composição do Pleno um perfil mais legalista. Definitivamente, a maioria da sociedade não deseja ver um novo ministro do Supremo com ideias reacionárias, ou ainda, alguém de matiz ideológica de direita ou extrema-direita, com inclinações anticonstitucionais.

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Tampouco se quer um ministro ou ministra aparentemente progressista, mas pronto – a depender da oportunidade ou conveniência de momento – a julgar ao arrepio da Constituição Federal. E Zanin é um nome com credibilidade, competência técnica reconhecida e postura política para atuar de forma independente, porém compromissada com os princípios constitucionais. Isso ficou claro na situação em que o advogado defendeu Lula, por ocasião das investigações, denúncias e condenações da Operação Lava Jato que o levaram à prisão.

 Contrariando interesses

 A campanha contrária à opção Zanin, como substituto de Lewandowski na Suprema Corte, é um sinal claro de que a figura do advogado contraria os interesses de poderes econômicos e políticos. Se assim não o fosse, o jornal Folha de São Paulo não publicaria estranha e antiética matéria “jornalística” reprovando Zanin como possível candidato ao cargo de ministro do Supremo. Quem não o quer lá avalia que ele pode, de maneira inequívoca, tomar medidas democráticas, constitucionais, portanto, de promoção dos interesses da sociedade.

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Há bons nomes, além do advogado, a serem indicados pelo presidente ao cargo de ministro do STF. Chama atenção, porém, porque há tanta histeria contrária à indicação de Zanin. Como disse a ministra Cármen Lúcia, ele é dotado de notório saber jurídico, um dos requisitos neste caso. E de fato impressionou o País por sua atuação extremamente competente não só na defesa de Lula, mas no desmascaramento da Lava Jato e de seu maior expoente, o então ministro Sérgio Moro, completamente desmoralizado a posteriori.

Quixotesco, Zanin enfrentou com coragem, intensidade, agilidade e conhecimento técnico, as engrenagens de uma megaoperação de lawfare – ou seja, perseguição jurídica – destinada, com o apoio de toda a grande mídia nacional, a consolidar um golpe de estado destinado a destruir o Brasil. Derrubar a presidenta Dilma Rousseff e prender o presidente Lula era parte das estratégias dos procuradores e juízes federais escalados, inclusive pelos EUA, para executar tal serviço sujo. Mas Zanin contribuiu muito para mostrar essa mentira.

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