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Nêggo Tom

Cantor e compositor.

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Dedé Santana e um governo muito trapalhão

Respeitável público do país da piada pronta. Um dia após um grupo de artistas do segmento musical sertanejo, terem se reunido com o presidente do circo, digo, do Brasil, Jair Bolsonaro, alguns deles, ou pelo menos aqueles que foram citados indevidamente na lista divulgada pela SECOM, vieram a público negar que estavam presentes ao evento

Jair Bolsonaro durante encontro com Sertanejos (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Respeitável público do país da piada pronta. Um dia após um grupo de artistas do segmento musical sertanejo, terem se reunido com o presidente do circo, digo, do Brasil, Jair Bolsonaro, alguns deles, ou pelo menos aqueles que foram citados indevidamente na lista divulgada pela SECOM, vieram a público negar que estavam presentes ao evento. O cantor Hungria e da Dupla Matheus e Kauan, são alguns dos indignados com a menção.

Adepto das fake News, o atual governo conseguiu incluir na lista dos presentes até quem já morreu. Parecia até aquelas eleições para presidente do Vasco da Gama, onde o saudoso Eurico Miranda ganhava com votos de sócios do além. Foi o caso da dupla Duduca e Dalvan. O primeiro, faleceu em 1986, mas, segundo a SECOM, ele esteve no Palácio do Planalto para apoiar Bolsonaro.  

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Outra presença marcante no regabofe musical político pecuarista, foi a do humorista Dedé Santana. O Galã de “Os Trapalhões”, também foi declarar o seu apoio ao atual presidente do país e acabou tendo o seu nome envolvido no polêmico pedido do fim da meia-entrada para estudantes, idosos e deficientes físicos, que foi uma das propostas levadas por produtores musico-rurais, para apreciação de Jair Messias. É, meus caros! Parece que o agro é tech, mas não é pop.

Dedé Santana fez questão de deixar claro que não é contra a meia-entrada. “É um absurdo dizer que eu estava lá para defender isso. Eu nem estava sabendo”. Tempos sombrios estes, onde nem o palhaço sabe o tema do espetáculo que ele foi participar. Digo palhaço, porque Dedé é artista circense de formação. Experiência que o ajudou bastante em sua carreira como “trapalhão”. Ele mesmo já confessou que não usava dublês nas cenas mais perigosas dos filmes de “Os Trapalhões”, devido a sua prática circense.

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O Humorista disse que foi ao encontro de Bolsonaro para falar sobre circo, e que o presidente teria muito interesse em escutá-lo a respeito. O que eu não tenho a menor dúvida. Afinal, se for para seguir fazendo palhaçadas a frente do cargo que ocupa, que pelo menos tenha alguém do ramo como consultor. É possível que Dedé Santana seja convidado para ocupar alguma função dentro do governo. Talvez, como roteirista das esquetes nos senses protagonizadas por Damares Alves e Abraham Weintraub, ou, até mesmo, como secretário emérito da cultura, auxiliando a “Rainha da Sucata” em sua árdua missão de implementar um novo conceito de arte no país.

Fiquei imaginando Bolsonaro no circo. Não é muito a cara dele. Ele deve ser o tipo de pessoa que fica torcendo para o trapezista despencar da corda, para soltar um: “Se fudeu! Hahaha!”  O mais próximo que ele já deve ter passado de um circo, foi quando ele teve que fazer malabarismo com os laranjas do seu filho de número 2, para que eles não batessem o esquema. Por falar nisto, cadê o Queiroz? Será que o Leão fugiu da jaula e o devorou, ou ele deve estar por aí disfarçado de mulher barbada, esperando o carnaval chegar?

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Talvez, Dedé possa assumir o Ministério da Educação. O comediante que ocupa o cargo não é lá muito engraçado. Sua última piada não arrancou nenhuma gargalhada, dos milhões de estudantes que fizeram o ENEM, e ficaram sem uma garantia de que as provas foram corrigidas corretamente. Ele também pode substituir Onyx Lorenzoni na casa civil. Dizem que o atual ministro armamentista está na bola da vez, prestes a ser lançado fora feito uma bucha de canhão. Seria uma boa troca. Tenho a certeza de que Dedé faria uma piada melhor com um liquidificador.

Dedé também poderia substituir Sérgio Moro, na pasta da Justiça. As trapalhadas e o contorcionismo feitos pelo Juiz de Curitiba, para livrar os membros do governo e seus aliados, de acusações indefensáveis, e para condenar opositores com convicção e sem provas legais, seriam feitas com técnica mais adequada. O certo é que Dedé Santana tem vaga em qualquer um dos ministérios do atual governo. É ele e mais 21. Trapalhão por trapalhão, ele já provou ao longo de sua carreira, que é muito mais competente na missão. Sua entrada é quase certa. E que não seja só meia.

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Se segura aí, ô da poltrona!

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