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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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“Despertar para a luta patriótica”

Esses são, o presidente, e o primeiro na linha sucessória. Militares autoritários, seres humanos preconceituosos com desvios étnicos que é o pensamento de parcela significativa da sociedade brasileira

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O general Hamilton Mourão é do PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, presidido pelo notório homofóbico Levy Fidelix, que disse em um debate à presidência que “dois iguais não fazem filhos, aparelho excretor não reproduz”, se referindo a união homoafetiva.

Mourão foi secretário de economia e finanças do comando do exército antes de seguir para a reserva. Em 2017, fez uma palestra na maçonaria e defendeu a intervenção das Forças Armadas caso as instituições não resolvessem o “problema político”, disse também que o judiciário tinha que retirar da vida pública “esses elementos envolvidos em ilícitos”.

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À época do golpe contra a Democracia o general chegou a afirmar que a mudança do “status quo” não seria impactada pela simples substituição da Presidenta Dilma, que isso demandaria e dependeria do “despertar para a luta patriótica”.

Com a crise generalizada protagonizada pelos desvarios de um presidente eleito na onda do ódio, a possibilidade de um afastamento de Bolsonaro está cada vez mais presente. Se assim for, quem assume é o seu vice, o dissimulado, escuso, o general de pijamas Hamilton Mourão.

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Mourão já prestou homenagem ao assassino coronel Brilhante Ustra, reconhecido pela justiça como torturador. Na ocasião disse que o monstro do DOI-CODI “combateu o terrorismo e a guerrilha, por isso ele é um herói”.

O vice converge em assuntos não militares com o presidente. Em frases carregadas de racismo estrutural, disse que “o brasileiro herdou a indolência do índio e a malandragem do negro”. Defendeu a ideia eugenista¹ da ‘limpeza racial’ quando disse: “meu neto é um cara bonito, viu ali? Branqueamento da raça”

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Bolsonaro, que fez rir uma plateia de judeus no Hebraica, disse: "Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles. Pode ter certeza que se eu chegar lá, (na presidência) no que depender de mim, todo mundo terá uma arma de fogo em casa, não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola.”

Esses são, o presidente, e o primeiro na linha sucessória. Militares autoritários, seres humanos preconceituosos com desvios étnicos que é o pensamento de parcela significativa da sociedade brasileira.

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¹ Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente". (Wikipédia)

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