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Luciano Teles

Professor adjunto de História do Brasil e da Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e autor de artigos e livros sobre a história da imprensa operária e do movimento de trabalhadores no Amazonas.

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Do jeito que está, não pode mais ficar!

Ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Mídia Ninja)
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Desde o golpe de 2016 (mesmo antes, se considerarmos o contexto que o antecedeu e o preparou) que o Brasil foi de ladeira abaixo em vários aspectos da vida social. A reforma trabalhista causou um forte processo de precarização do mercado de trabalho, jogando na instabilidade, na informalidade e nos baixos salários uma parcela significativa dos trabalhadores brasileiros. Nesse quadro, a reforma previdenciária praticamente tornou impossível a aposentadoria do trabalhador. 

A desvalorização do salário mínimo e da massa salarial em geral somada à inflação dos produtos necessários para a reprodução da vida social (gêneros de primeira necessidade, gás, aluguel, energia, etc.) têm levado famílias inteiras a conviver com o fantasma da fome e de não ter mais um teto para se abrigar, e outras tantas famílias a passarem por situações difíceis para se manterem. Pessoas morando na rua, nas filas para conseguir uma doação de sopa e/ou osso são recorrentes no Brasil de Bolsonaro-Guedes.

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A vida e a sobrevivência ficaram mais duras e difíceis. Da mesma forma, tornou-se árduo e, de certa forma, perigoso expressar a sua orientação sexual, ou o seu modo de vida étnico-social ou ainda difundir as suas visões de mundo ou ideias de justiça social (qualquer que seja ela e que vá de encontro ao que se convencionou chamar de “Bolsonarismo”). Não poucas vezes, quem assim procedeu, viu-se ameaçado e perseguido por agentes políticos autoritários que dão a tônica no governo Bolsonaro.

A educação e a cultura foram alvos de diversos ataques, com vistas a desestruturá-los para, a partir de seus escombros, erigir um controle político-social no conteúdo e na direção da produção do conhecimento e das artes. Intervenções políticas diretas em setores educacionais e artísticos, cortes de verbas, ameaças e perseguições por dentro (e fora) das instituições culturais e educacionais foram alguns dos expedientes utilizados pelo atual governo. 

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Nem a maior floresta tropical do mundo e nem as populações tradicionais que nela habitam (povos indígenas, quilombolas, etc.) são poupados dos assaltos daqueles agentes políticos e econômicos que deram e dão sustentação a esse governo. Invasões a terras indígenas e imensos desmatamentos são alguns dos infelizes exemplos que podemos registrar.

Há muitos outros aspectos da vida social que estão indo ladeira abaixo e que aqui poderíamos mencionar. Porém, vamos finalizar com algo que nos causa indignação e tristeza, que foi a postura desse governo em relação à pandemia e tudo aquilo que era necessário para enfrentá-la e salvar vidas. A postura foi de morte! Genocida mesmo! Discursos e ações concretas contra a ciência, contra as vacinas, contra as máscaras, enfim, contra todos os protocolos de proteção que num primeiro momento eram essenciais. 

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Por tudo isso, podemos classificar esse governo como o “governo da morte”: da morte dos direitos trabalhistas e previdenciários, da morte dos empregos, da morte da prosperidade, da morte da educação e da cultura, enfim, da morte da vida!

E é isso que queremos, queremos vida, amor, diálogo, respeito às diferenças de visões de mundo, de sociedade, de orientação sexual, etc. Pois do jeito que está, não pode mais ficar!

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