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Eric Nepomuceno

Eric Nepomuceno é jornalista e escritor

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E o exame de sanidade mental de Jair Messias, cadê?

Petição apresentada ao STF na última semana "traduz em termos concretos o que desde muito antes que Jair Messias saísse do bueiro da Câmara de Deputados para sentar sua humanidade na poltrona presidencial, era evidente: trata-se de um psicopata", escreve Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia

Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Por Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia

Na quinta da semana passada, um nutrido punhado de acadêmicos de primeira linha, entre juristas mais que respeitáveis e catedráticos de ética, mandou ao Supremo Tribunal Federal uma petição para que Jair Messias seja submetido a exames para avaliar sua condição mental e psicológica. 

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A petição menciona sinais concretos de “deficiências cognitivas sérias” e recomenda que, caso se confirme um quadro psicótico, ele seja relevado de suas funções. Também cita que se desenha “uma patologia grave”, e que existem indícios de que são altas a possibilidade de que apresente “um transtorno de personalidade paranoide”.

Claro que o único porto onde chegará a petição é a gaveta de algum dos digníssimos integrantes da corte suprema de Justiça deste pobre país. 

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A iniciativa, porém, traduz em termos concretos o que desde muito antes que Jair Messias saísse do bueiro da Câmara de Deputados para sentar sua humanidade na poltrona presidencial, era evidente: trata-se de um psicopata. Um ser humano rasteiro, que nos seus momentos mais brilhantes conseguiu ser tosco. 

Mero simbolismo, de acordo, mas indicando o grau de alarme que atingiu a parte lúcida dos brasileiros. E que afetará os arrependidos que votaram em semelhante estapafúrdio, arrependimento este, aliás, que não os exime de sua responsabilidade pelo desmantelamento que atinge a vida brasileira.

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Mesmo que o conglomerado de meios de comunicação tenha ignorado o documento, sabedores também de que se trata de gesto meramente simbólico, poderá servir de base, quando Jair Messias tenha sido expelido de onde está, para a instauração do devido processo legal que trate dos claríssimos crimes de responsabilidade cometidos por ele e por seus cúmplices distribuídos pelo governo.

Curiosamente, nem ele ou algum de seus cúmplices reagiram à petição. É que andam muito preocupados com outros temas ameaçadores e concretos.

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E é esse quadro que explica o grau ascendente de ameaças bizarras e frases vazias de qualquer sentido, além de atitudes absurdas, tanto de Jair Messias como dos três filhos mais velhos (o menor, Jair Renan, ainda está em fase de treinamento, dedicando-se por enquanto a aprender como obter vantagens pelo fato de ter o pai e os irmãos que tem).    

O jornalista Bernardo Mello Franco, um dos mais visíveis talentos de sua geração, foi absolutamente certeiro em uma de suas colunas publicadas em “O Globo”. Disse ele que estão sendo despejadas sobre o clã presidencial dois tipos de notícias: as más e as péssimas. 

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As más vieram das últimas pesquisas relacionadas às eleições de 2022. A julgar pelo panorama atual, Jair Messias será, na melhor das hipóteses, massacrado por Lula no segundo turno – se é que chega lá.

Já as péssimas saltitam a cada depoimento prestado na CPI instaurada no Senado, não por acaso batizada de “CPI do Genocídio”.

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Os trabalhos mal começaram, mas já sobram evidências de crimes de responsabilidade cometidos não apenas por Jair Messias, mas também pelos seus cúmplices, em especial o general da ativa Eduardo Pazuello. Além, claro, do mais desequilibrado dos filhos presidenciais, Carluxo, o vereador do Rio que passa mais tempo em Brasília que na Câmara que paga a ele, rachadinhas à parte, salário e penduricalhos.

Pensando bem, muita razão têm tanto Jair Messias como seus pimpolhos a ficar cada vez mais histéricos.

Se o papai não se reeleger em 2022, nem o senador Flavio, lúcido e truculento, nem o deputado Eduardo, irremediavelmente patético, os três perderão o foro privilegiado. 

E sairão de onde estão diretamente para um tribunal. E, de lá, para uma cela de cadeia. 

Seu histérico desespero é mais que justificado.

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