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Arthur Virgílio Neto

Diplomata, foi deputado federal, senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique Cardoso, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, líder das oposições no Senado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e três vezes prefeito da capital da Amazônia - Manaus.

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Estou nas prévias para vencer, sou forjado na luta e na incessante busca da vitória

Neste início de semana estarei participando do primeiro debate do processo de disputa interna do PSDB. É uma coisa que gosto muito. As prévias são feitas pelo debate, as eleições são feitas pelo debate, uma sociedade mais justa se constrói pelo debate

Eduardo Leite e João Doria (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini | GovSP)
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Muita gente tem me perguntado se vou até o fim no processo das prévias que o meu partido, o PSDB, está realizando para a escolha de um candidato à presidência da República, no que já se convencionou chamar de terceira via, em contraposição à polarização hoje existente para as eleições de 2022. E eu respondo com muita tranquilidade e convicção que sim, vou até o final. Nunca iniciei um projeto para largá-lo pela metade. Abri mão de disputas fáceis para não deixar pela metade o cargo de prefeito da minha cidade, por exemplo. Se milhares de cidadãos confiaram em mim, não vou decepcioná-los.

E nas prévias, digo mais: estou na luta para vencer. Sou forjado na luta e na incessante busca de vitória. Não estou brincando de ser candidato. Creio que o meu partido tem muito a oferecer ao Brasil e eu também tenho, afinal, dos três candidatos sou o que reúne a maior experiência na vida pública, com três mandatos de prefeito, um de senador, dois de deputado federal, lideranças de governo e de oposição e o cargo de ministro-chefe da presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso.

Confio plenamente na minha capacidade de disputar as prévias e, se vencedor, disputar a presidência e, se vencedor, implantar neste país o futuro que a gente deseja, a partir da semente que plantamos hoje, com as políticas públicas necessárias para a retomada do crescimento econômico, o fim da inflação, da pobreza, da fome; por mais justiça e seguridade social; e pela preservação da Amazônia e seu uso sustentável para, de uma vez por todas, elevar o Brasil ao caminho de superpotência econômica, aliando as riquezas da nossa biodiversidade e seu uso inteligente e integrado entre o conhecimento científico e conhecimento tradicional dos povos da floresta.

O Brasil, neste momento, está muito longe da perspectiva de se tornar uma potência global. Mas, temos saída para enfrentar a crise baseando as medidas no tripé macroeconômico: câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e inflação controlada, utilizado durante a implantação do Plano Real. É preciso também enfrentar com rigor e vigor o déficit primário, na ordem dos trilhões de reais, com um grande programa de ajuste da máquina pública, redução de gastos e privatizações. Esse tema não é mais tabu, a população brasileira já está muito consciente do que deve ser administrado pelo Estado e do que está melhor nas mãos de empresas privadas.

Vejo com muita preocupação o aumento do quadro de fome no Brasil que, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), atingiu 19 milhões de pessoas e outras 116,8 milhões (52,2% da população), convivem com algum grau de insegurança alimentar. Temos que trabalhar muito essa questão da fome e a geração de novos postos de trabalho e de oportunidades. Esse é o cenário que o PSDB deve enfrentar, se quiser se credenciar à presidência. E precisa estar unido. É uma questão de ter habilidade.

Demorei a entrar de corpo e alma na disputa das prévias, porque minha campanha depende exclusivamente dos recursos partidários destinados para tal. Mas estou na estrada. Já visitei várias cidades nos últimos dias. Confesso que há muito tempo não percorria o Brasil assim, indo de uma cidade para outra em poucos dias. Estou tomando um banho de Brasil e retribuindo com o banho de Amazônia. Falo para quem me ouve, diretamente para os militantes, para pessoas que estavam ansiosas por serem incluídas no processo. Na hora do voto elas não vão precisar bater continência para ninguém. Quero um partido que pertença aos militantes, acima de donos e de caciquismo.

Neste início de semana estarei participando do primeiro debate do processo de disputa interna do PSDB. É uma coisa que gosto muito. As prévias são feitas pelo debate, as eleições são feitas pelo debate, uma sociedade mais justa se constrói pelo debate. E não é porque somos todos do mesmo partido que vou me fazer de morto ou de paisagem. Vou debater, de fato. Isso é o bom e o saudável de uma democracia e que será responsável por reerguer o PSDB. Espero um grande debate.

Logo após, no final da tarde da terça-feira, dia 19, tenho um encontro com a militância do Rio de Janeiro, depois, já seguindo  ao Sul do país. Primeiro em Porto Alegre, onde quero conversar muito com o Eduardo Leite, dizer para ele que fiquei com muito ciúme pelo Tasso Jereissati ter saído da disputa para apoiá-lo, porque o Tasso é meu amigo do coração. Brincadeiras à parte, Eduardo Leite tem o meu respeito e, assim como já conversei com o Doria, quero também ter esse canal de diálogo com ele. Ainda no Rio Grande do Sul, quero abraçar e matar a saudade de meu grande amigo, senador Pedro Simon, que considero um patrimônio nacional.

Depois, é seguir viagem, com os pés no chão, o coração em Deus e a cabeça pensando no Brasil e na Amazônia, sempre! 

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