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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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Fé com o povo e no parlamento

Para Karl Marx a religião é ópio do povo. E é mesmo quando no lugar da fé põe os interesses da classe dominante

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Para Karl Marx a religião é ópio do povo. E é mesmo quando no lugar da fé põe os interesses da classe dominante. Esta, mesmo quando revestida de aparências piedosas, usa a mística como fator de manipulação para enganar e sufocar a consciência e a resistência de classe trabalhadora e dos setores mais explorados e empobrecidos da sociedade.

De fora das instituições e dos dogmas religiosos os ricos estimulam as atividades nos templos, de preferência diariamente. Com isso as massas se divertem, distraídas enquanto os animadores dos espetáculos místicos, usando todos os artifícios imagináveis e inimagináveis, as emociona e as empurra para os calabouços da má fé.

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Artifícios são adotados e usados até com alta tecnologia desde os tempos antigos, antes de Cristo. As religiões gregas encomendavam engenheiros e seus projetos arquitetônicos da maior Escola daquela época, a Universidade da Alexandria, que, com seus encanamentos e iluminações coloridas, despejavam tintas vermelhas sobre os altares para impressionarem os auditórios, impactados com a aparência de milagres. Enquanto isso os proprietários e ricos da Atenas e de outras cidades-estado prosseguiam com exploração das mulheres, dos escravos, das crianças e dos estrangeiros.  

No filme Helena um general espartano manda sacrificar sua filhinha criança com o objetivo de acalmar a fúria do deus Poseidon, coincidência que lhe permitiu invadir Tróia ao navegar sobre águas calmas no outro dia, após o sacrifico com o sangue de uma menina.

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Hoje religiões e igrejas se unem aos poderosos, que sangram os trabalhadores na retirada de seu sangue em forma de valores acumulados como lucros, produzindo abandonos e deterioração das vidas de quem produz e é roubado.

A doutrina do dízimo adotada pelas igrejas de multidões e midiáticas associa-se ao mau senso de que é preciso pagar bênçãos e favores de Deus, cujos repasses são efetuados aos donos dos cofres e das empresas “religiosas”. Na internet as imagens de “pastores” vivendo nababescamente em mansões, dirigindo automóveis de luxo e do ano, usando celulares de alta potência tecnológica chocam pela proximidade e comparação com os “dizimistas” vivendo em favelas sem infraestrutura e sem as mínimas condições quanto ao saneamento básico e existencial expõem o escândalo perverso da religiosidade ópio do povo,  artifício de manipulação e de destruição da resistência e da luta da classe trabalhadora.

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Em contradição ao modelo herético da religiosidade narcotizante perfilam-se as pessoas que abraçam a fé como missão na defesa e nos cuidados das pessoas exploradas e vítimas da barbárie capitalista, presente e satanicamente ativa em nosso país.

Pelo Programa Fé e Luta passam pessoas de fé, diferentes da religiosidade ópio. Elas pertencem aos universos católicos, axés, protestantes, evangélicos, umbandistas, pentecostais, neopentecostais.

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Estas pessoas não se atêm à passividade covarde e alienada, esperando que Deus, como comandante militar, comande a realidade e as abençoe com felicidades em forma de saúde e bem-estar burguês.

Estas pessoas de fé compartilham que crer é projetar-se na prática da luta, que tem lado. Elas sabem que o seu lado não é o mesmo das castas heréticas, que sempre se comportam bajulativamente dos fariseus e predadores da justiça econômica, política e social.

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São diferentes na prática de sua fé, mas todas entendem que é preciso agir e não se acovardar na espera alienada e omissa.

Umas se limitam ao esforço eleitoral na divulgação de projetos legislativos e executivos na defesa dos direitos cidadãos.

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Outras crêem em pessoas que abraçam popularmente a luta e buscam instâncias estatais para promover a justiça em suas várias formas em favor dos trabalhadores e dos pobres.

Há outras que crêem que a fé deve projetar a luta no campo do confronto mais profundo, mobilizando e organizando o povo para a ruptura com o sistema capitalista com cara e mãos neoliberais ensanguentadas com o sangue dos justos. Estas testemunham em pensamentos, palavras e ações que não há maneira de “humanizar” o capitalismo, bárbaro, maléfico e satânico em tudo o que faz. Para estas é fundamental que a fé se liberte das ilusões, dos mitos manipuladores e dos lobos travestidos de ovelhas e trilhe o caminho da luta, ainda que o martírio exista como parte da entrega ousada e amorosa, buscando contribuir com o resgate da consciência revolucionária e socialista, essência da ideologia da classe trabalhadora (Acesse aqui o vídeo da conversa com o Deputado Federal Padre João: https://youtu.be/hh2ucguM0zw).

Abraços proféticos e revolucionários,

Dom Orvandil.

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