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Luís Costa Pinto

Luis Costa Pinto, jornalista, editor especial do Brasil 247 e vice-presidente da ABMD, Associação Brasileira de Mídia Digital

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Federação Partidária de centro-esquerda é golpe final em Bolsonaro e no bolsonarismo

Rejeição da das classes C e D e dos evangélicos ao presidente da República revela que Era Bolsonaro chegou ao fim em menos de três anos de mandato

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
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O Brasil desistiu de Jair Bolsonaro antes de o presidente inepto e perverso ter desistido da tentativa de reeleição. É isso o que nos dizem, de forma consolidada e sólida como um viaduto, as pesquisas de avaliação de governo e de intenção de voto divulgadas esta semana. 

Um último levantamento, o PoderData, deve ser divulgado ainda na próxima semana. Nada indica que será diferente. 

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Com 60% de rejeição (64% entre os brasileiros com renda inferior a cinco salários mínimos) e preferido por escassos 33% dos eleitores evangélicos, quando o ex-presidente Lula o supera até nesse subgrupo, com 39% de preferência, o atual ocupante do Palácio do Planalto está em situação vexatória até mesmo para seu prontuário de crimes de responsabilidade. 

Agora, o Brasil tem um encontro marcado com o bolsonarismo, e precisa superá-lo, encarcerá-lo e enterrá-lo num ataúde selado a chumbo - como se faz com lixo tóxico. 

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O bolsonarismo é a linha de ação política assentada no ódio, na divisão do País e no desmonte das políticas públicas que conferiam organicidade à luta já longa de uma Nação fadada a se digladiar incansavelmente contra sua realidade para reduzir o fosso abissal das desigualdades sociais. 

Só a reconciliação dos brasileiros com uma agenda social, política e econômica focada na reindustrialização, assentada em estratégias de sustentabilidade e de preservação ambiental, além de tecer um compromisso inescapável com a distribuição de renda e o resgate da força do Estado como regulador e mediador de conflitos, nos trará essa vitória.

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Não há saída fora da política. Logo, os atores políticos estão construindo saídas desse labirinto trágico com as ferramentas possíveis no arsenal institucional brasileiro. E a mais nova dessas saídas, forjada como uma geringonça que talvez nos conduza à porta de saída, é o instituto das federações partidárias. 

PT, PSB e PCdoB dedicam-se há meses à tessitura de uma malha que os acolha e aos seus projetos em conjunto. O PV, anteontem, procurou as lideranças desse bloco de centro-esquerda e revelou interesse em integrá-lo. Dentro da Rede Sustentabilidade existe uma ala disposta a arquivar desentendimentos e fazer o mesmo. Por fim, em razão das boas, legítimas e pertinentes jogadas políticas da semana, o PDT começou a ensaiar uma adesão a essa Federação rascunhada com o propósito de tornar viável desde a largada um eventual terceiro mandato de Lula. Desnecessário sublinhar que a presença do ex-governador Geraldo Alckmin numa chapa presidencial com o petista é peça fundamental nessa construção sofisticada.

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Não há tempo a perder, há um Brasil por resgatar do fundo do poço. 

A reconciliação é desde já a pauta prioritária de uma Nação que rejeita com engulhos de repulsa os blefes e os arreganhos de Bolsonaro e do bolsonarismo, obsoletos e putrefatos, porém, ainda resilientes na estrutura de instituições que não os suportam mais.

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