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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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Fiasco dos “protestos” do MBL. Brizola e Arraes teriam ido?

"O velho Brizola choraria de vergonha e daria um não rotundo à aventura desvairada do seu querido partido, coisa da cabeça" do ex-ministro Ciro Gomes, diz o colunista Gilvandro Filho. O jornalista também diz que, para o PSB, se "combate o fascismo se aliando a quem o ajudou a vingar". "Miguel Arraes teria ido?", questiona

Leonel Brizola, Miguel Arraes e um ato do MBL na Avenida Paulista (Foto: Divulgação I Reprodução)
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Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia

Dá para se imaginar a expressão de Leonel Brizola, se vivo estivesse, para a patacoada em que o PDT se meteu, cravando o seu nome e sua legendária sigla ao fracasso anunciado do estranho “Fora Bolsonaro” do MBL, um agrupamento de direita responsável pela ascensão do próprio Jair Bolsonaro ao poder, através de expedientes suspeitos e mentiras deslavadas.

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Um dos maiores líderes políticos da esquerda sul-americana, o velho Brizola, com toda certeza, coraria de vergonha e daria um NÃO ROTUNDO à aventura desvairada do seu querido partido, coisa da cabeça do novo líder da legenda, o eterno possível candidato a presidente e salvador da Pátria Ciro Gomes. Ciro, como de praxe, estava lá para recitar o seu mantra anti-Lula, tão ultrapassado quanto ineficaz.

Os protestos realizados pelo Movimento Brasil Livre constituíram um fracasso monumental, de norte a sul do País. No seu maior público, em São Paulo e com a presença do governador João Dória, a Segurança Pública chegou a chutar 6 mil pessoas, número logo desmoralizado pelo próprio MBL, que achou no máximo 2 mil. No Recife, não chegaram a 300 pessoas. Em algumas capitais, não deu 50. O fiasco foi tanto que chegou a ser lamentado por carro de por um de seus líderes.

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Pudera. Foi o tipo da programação concebida e realizada sob o signo da fraude de origem. Batizada pela grande mídia de “atos da Terceira Via”, a série de eventos comprovou que, sem a esquerda efetivamente presente e participante, qualquer protesto contra o fascismo dá no que deu o do MBL.

Foram registrados, da parte dos partidos progressistas, alguns equívocos aqui e ali: o PCdoB, crente que estava fortalecendo uma “frente ampla”, e o PSB, certo de que se combate o fascismo se aliando a quem o ajudou a vingar - Miguel Arraes teria ido? Além do que, convenhamos, não dá para se acreditar num protesto antifascista cuja mais importante personagem apresentada como de esquerda é Ciro Gomes.

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Mais fake que o MBL gritando “Fora, Bolsonaro”, só mesmo a facada do próprio Bolsonaro, agora desmascarada com uma grande farsa. Mas, isto é outro assunto.

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