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Romerito Aquino

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Genocida Bolsonaro vibra no Acre com a tragédia “fuzilada na petralhada”

De fato, Bolsonaro “fuzilou nas urnas” o PT e seus aliados, mas deixou à frente um legado de absoluta incompetência, omissão e irresponsabilidade tanto da parte dele, ao se eleger presidente, quanto da parte dos aliados bolsonaristas locais, que substituíram a “petralhada” na sua longa e exitosa gestão, baseada no princípio da sustentabilidade socioambiental deixado como legado pelo sindicalista e ecologista xapuriense Chico Mendes

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O presidente genocida Jair Bolsonaro volta ao Acre nesta quarta-feira depois de três de setembro de 2018, quando prometeu em Rio Branco, durante sua campanha, “fuzilar a petralhada” do estado, que foi governado com sucesso por 20 anos pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e outros partidos da esquerda acreana.

De fato, Bolsonaro “fuzilou nas urnas” o PT e seus aliados, mas deixou à frente um legado de absoluta incompetência, omissão e irresponsabilidade tanto da parte dele, ao se eleger presidente, quanto da parte dos aliados bolsonaristas locais, que substituíram a “petralhada” na sua longa e exitosa gestão, baseada no princípio da sustentabilidade socioambiental deixado como legado pelo sindicalista e ecologista xapuriense Chico Mendes. 

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Bolsonaro derrubou a petralhada e deixou no lugar dela os seus bolsonaristas. E volta nesta quarta-feira, mais de dois anos depois, em ritmo de emergência para socorrer o estado que vive hoje a maior tragédia econômica e social do país, agravada ainda mais pelo tempo de pandemia de coronavírus, que vem dificultando o progresso da vida há quase um ano por todo o planeta.

No Acre, o presidente miliciano poderá ver alagações por todo o seu território, com mais de 120 mil crianças, adultos e idosos desabrigados, os hospitais e UTIS lotados de doentes e mortos pela Covid-19, um fortíssimo surto de dengue, um desemprego nas alturas e uma crise humanitária em sua fronteira de centenas de imigrantes haitianos ameaçados de serem presos e até feridos pela Polícia peruana. O que seria, certamente, do agrado íntimo do racista e capitão de artilharia que ocupa hoje o Palácio do Planalto. 

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Se quisesse, o presidente genocida também poderia presenciar, mesmo em sua passagem relâmpago, o total abandono da população mais pobre e mais frágil do estado que lhe deu a maior votação proporcional nas eleições de 2018. Deram votos pra valer e não receberam nada em troca até aqui, nem de Bolsonaro e muito menos dos seus aliados, que ficaram no estado e também foram eleitos e reeleitos prometendo um Acre “bem melhor” do que o que vinha sendo governado pelos petistas. A mesma coisa, claro, do que vem acontecendo no cenário nacional com o mentiroso Bolsonaro.

Desde primeiro de janeiro de 2019, as dezenas de milhares de índios, seringueiros, ribeirinhos, colonos, pequenos agricultores e outros povos da floresta, que responde por 85% do território acreano, foram literalmente abandonados, sem escoamento, sem armazenamento, sem assistência técnica e muito menos concessão de crédito. Foram todos entregues à própria sorte para continuarem cumprindo suas nobres missões de guardiões da floresta e de produtores de alimentos para os habitantes das cidades acreanas.

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Além de aglomerar gente e não usar máscara, incentivando a todos a fazerem a mesma coisa, como faz em todo lugar que visita no país, o presidente genocida deve prometer rios de dinheiro para os desabrigados e até vacinas para todo mundo. Dinheiro que, por questão da burocracia, deve demorar muito a chegar ao estado para amenizar o gigantesco sofrimento em que vivem, há quase de duas semanas, 120 mil seres humanos no estado mais ocidental do Brasil.

Bolsonaro também vai prometer muito e até priorizar o envio de vacinas para o estado. Mas que, em nada deve adiantar para amenizar o grave quadro da tragédia da saúde local. Afinal, enquanto a maioria dos estados brasileiros já está sem vacinas para continuar imunizando suas populações, o governo bolsonarista e as prefeituras do Acre só conseguiram aplicar até agora 27% das vacinas que receberam do Ministério da Saúde, atendendo a percentual inferior a 2% de sua população, o mais baixo do país. 

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Esse é o resultado da amarga salada formada pela incapacidade, o despreparo e a incompetência da gestão bolsonarista no Acre, comandada por Gladson Cameli, um jovem governador sem experiência alguma em gestão pública, que acaba de jogar a toalha da derrota para o caos econômico e social que tomou conta do seu estado ao dizer que “não há mais o que fazer” para evitar a tragédia, prenunciada, aliás, há alguns meses. Mas ele nem renuncia ao cargo e muito menos é posto para fora pela Justiça. E muito menos pelo povo, mesmo estando este em horrendo desespero.

Por último. Tanto Bolsonaro quanto Gladson Cameli terão também de dar uma importante explicação a toda população acreana nesta quarta-feira. Isto porque em nove de fevereiro passado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou à bancada federal do Acre, em reunião na capital federal, que o governo do estado contava naquele dia com R$ 100 milhões para fazer frente aos gastos com a pandemia da Covid-19.

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Mas o governador Gladson disse no domingo passado (21/02) ao site da UOL que, naquele dia, só dispunha de apenas de R$ 42,5 milhões. E informou que gastava R$ 15 milhões por mês com a pandemia. A conta, então, ficou fácil: R$ 100 milhões menos R$ 15 milhões gastos em fevereiro pelo governo local, resultaria numa sobra de R$ 85 milhões. Como Gladson disse que só tinha R$ 42,5 milhões, onde foram parar, então, os outros R$ 42,5 milhões? Se Bolsonaro e Gladson não esclarecerem essa flagrante e grave contradição, os Tribunais de Contas da União (TCU) e do Estado (TCE) terão de investigá-la o mais urgente possível.

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