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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Guedes aprofunda desigualdade, abala dólar e chama AI-5

Embora tente despistar, dizendo que não está preocupado com a volatilidade da moeda americana, no fundo, Guedes está apavorado, sinalizando catastrofismos

(Foto: Tânia Rego - ABR)
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Mercado especulativo em pânico

O plano econômico ultraneoliberal de Paulo Guedes agrada e espanta ao mesmo tempo o mercado financeiro especulativo.

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De um lado, agrada, os capitalistas, porque as reformas do trabalho e da previdência favorecem o capital.

Diminuem custo de contratação dos trabalhadores e gastos com previdência e assistência social, mas, por outro, aumenta desigualdade social.

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O resultado é o nervosismo do mercado com possibilidades de estouros sociais, iguais aos que se disseminam na América do Sul, submetida ao modelo ultraneoliberal de Paulo Guedes.

O capital é, sobretudo, covarde, como dizia o ex-ministro Roberto Campos.

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Foge diante de qualquer sinal de perigo.

A fuga dele agora decorre do medo de multidões nas ruas exigindo Constituinte, para mudar modelo político e econômico que destrói direitos e garantias econômicas constitucionais dos  trabalhadores.

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O Chile, dominado por massas em fúria contra a exploração econômica neoliberal, apavora a elite sul-americana.

O efeito prático da desaceleração econômica, prenhe de tensões sociais, é aumento da cotação do dólar, sinônimo de fuga de capital.

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O plano Guedes bombeia dólar quanto mais produz desigualdades sociais.

Não à toa, Armínio Fraga vaticina possível fracasso do plano Guedes, se não vier acompanhado de medidas sociais distributivas de renda.

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O subconsumismo neoliberal, motor da crise social, aumenta dólar, recessão e desemprego.

Os custos de produção, com as reformas neoliberais de Guedes, diminuíram, jogando para baixo a inflação e os juros, mas, igualmente, desabou poder de compras dos salários.

A lógica neoliberal de avançar no ajuste fiscal encontra limite na cotação do dólar, que, ao fugir, provoca déficit em contas correntes do balanço de pagamento do tesouro nacional.

Emerge perigo de crise cambial.

A subida do dólar, mesmo com juro e inflação baixa, seria ou não receio do mercado com o plano Guedes?

Se é bom, por um lado, por outro, é ruim, por outro, pois aprofunda desigualdade social e crise cambial?

Fundamentalmente, a natureza da crise, diz Armínio Fraga, é a desigualdade social, concordando com Marx.

Plano Guedes desestabiliza o dólar.

Embora tente despistar, dizendo que não está preocupado com a volatilidade da moeda americana, no fundo, Guedes está apavorado, sinalizando catastrofismos.

Alerta, como verdadeiro agente autoritário, que não ficará surpreso se ecoar no ar grito favorável ao AI-5.

A emergência institucional da ditadura, de repente, é lembrada pelo titular da economia, que, com a instabilidade monetária revela, está na corda bamba atravessando o precipício.

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