Impressões das últimas pesquisas e um chamamento à luta democrática

1) O antipetismo é a principal arma contra o PT e a candidatura de Haddad. O antipetismo é um fenômeno conservador que corresponde ao ódio das elites ao povo brasileiro.

2) As manifestações do #EleNão dialogaram e blocaram o nosso campo, democrático-popular. Foram enormes, potentes e isso é ótimo. Mas, quando bloca do lado de cá, também bloca do lado de lá.

3) Precisamos de economia em nosso discurso, colocar medo de se ter algo muito pior do que vivemos. É a explosão do desemprego, a retirada de mais direitos sociais e o consequente aprofundamento da miséria do nosso povo. Precisamos colar na imagem de Bolsonaro que, apesar de ser um truculento na pauta de costumes, o ex-capitão do Exército não passa de um carneirinho e um capacho do neoliberalismo mais vadio.

4) Houve aumento significativo da mobilização e apoio das igrejas - todas elas - a Bolsonaro. A classe média, por sua vez, perdeu totalmente a vergonha e cerra fileiras com o fascismo.

5) Outra característica importante deste pleito é que parece haver uma desconexão importante entre a campanha na TV e a campanha nas redes sociais, sobretudo no WhatsApp.

É claro que os resultados das pesquisas Ibope e DataFolha preocupam, mas precisamos manter a calma. Tem muito jogo pela frente e este será muito bruto.

Logo, diante da ameaça fascista, é urgente costurar um acordo que envolva Haddad, Ciro, Boulos, Marina e setores do PSDB no intuito de se compor uma Frente Democrática contra o fascismo. O momento é de mobilizar, chamar todas e todos os democratas à luta, encurralando impondo ao inimigo a necessidade de se posicionar. É civilização ou barbárie.